Especialistas apontam que saques foram feitos para equilibrar contas, pagar dívidas e a busca de investimentos mais restáveis.
Até 14 de abril, os brasileiros sacaram R$ 46,29 bilhões a mais do que depositaram na caderneta de poupança.
A partir de segunda (28), a taxa passa de 2,95% ao ano para 2,8% ao ano, mais o rendimento da poupança e TR.
Levantamento chama esse movimento de economia forçada, já que as famílias seguraram os gastos diante das incertezas com a pandemia.
Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, elevou mudança nesta quarta-feira. Rendimento terá ajuste de 0,5% ao mês e 6,17% ao ano.
Essa foi a maior retirada líquida registrada para meses de setembro desde o início da série histórica, em 1995.
A caderneta de poupança, mesmo com o rendimento acima de zero, não conseguiu bater a inflação.
Pelo oitavo mês consecutivo, o ritmo de alta dos preços da economia - medido pelo IPCA - foi maior do que a rentabilidade da caderneta.
Os depósitos no ano passado foram potencializados pelo pagamento do auxílio emergencial. Com o fim do benefício, os brasileiros resgataram parte do dinheiro da Caderneta.