Autoridade monetária diz, no entanto, não haver risco para estabilidade financeira.
Como mais famílias endividadas comprometendo uma fatia maior da renda com isso, a inadimplência também cresceu.
O relatório, produzido a partir de pesquisa qualitativa, ouviu mulheres de seis municípios do Norte e do Nordeste do Brasil.
Essa foi a nona alta consecutiva do indicador e, segundo a CNC, pode ser explicada por fatores como a deflação dos últimos meses.
É um percentual maior do que o registrado em julho de 2022 (67%), ficando pouco acima da marca de agosto de 2021 (69,7%).
Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda ficou em 25,6% no terceiro mês do ano, ante 25,8% no mês anterior e 26,2% em janeiro.
77,7% das famílias brasileiras fecharam mês com dívidas e proporção de famílias com contas em atraso chega a 28,6%.
No ano passado, o endividamento das famílias brasileiras bateu recorde, com uma média de 70,9%.
Levantamento chama esse movimento de economia forçada, já que as famílias seguraram os gastos diante das incertezas com a pandemia.