Multidão nas ruas de Londres se despede da rainha Elizabeth II, antes do sepultamento

Os súditos se despedem da falecida rainha Elizabeth II nesta segunda-feira (19/9). Ela morreu no último dia 8. Multidões estão nas ruas de Londres para assistir à cerimônia na Abadia de Westminster. O culto religioso será televisionado para admiradores da monarca que residem em outras partes do mundo. O evento começará às 11 horas na capital inglesa e às 7h pelo horário de Brasília.

Além dos integrantes da realeza — como filhos, netos, bisnetos e primos da rainha —, a cerimônia conta com a presença de chefes de Estado, a exemplo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e da primeira-dama, Jill Biden. O mandatário do Brasil, Jair Bolsonaro (PL) e a esposa, Michelle Bolsonaro, também se encontram entre os convidados. Participam do momento histórico reis e rainhas de outros países, além da primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss.

De acordo com a prefeitura de Londres, todas as áreas públicas de exibição da cerimônia estão cheias. As ruas de Londres devem receber em torno de 1 milhão de visitantes para o momento histórico. Estradas e pontes estão fechadas ao tráfego de veículos; além disso, um esquema de segurança sem precedentes está em andamento.

Ao término do culto religioso, o caixão da rainha será levado da Abadia de Westminster, no centro de Londres, para o Castelo de Windsor, a 40 minutos da capital inglesa. Na propriedade, haverá uma cerimônia apenas para familiares e pessoas próximas à monarca. O esquife da falecida soberana ficará ao lado do caixão do marido, o príncipe Philip, em um espaço anexo dentro da Capela de São Jorge, situada dentro do palácio real.

Antes do funeral, o primogênito da rainha Elizabeth II, o rei Charles III, declarou que ficou “profundamente tocado” pelo apoio dos súditos a ele e aos demais familiares neste momento de luto. Ele ascendeu ao posto automaticamente após a morte da mãe. A rainha deixou quatro filhos, oito netos e 12 bisnetos. Soberana mais longeva da história da monarquia do Reino Unido, ela esteve à frente da Coroa britânica por mais de sete décadas.

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