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Bolsonaro diz a Macron que Brasil fica no Acordo de Paris e convida líder francês para Amazônia

O tratado mundial prevê a redução da emissão de gases que aumentam a temperatura do planeta. Os países ricos devem garantir um financiamento de US$ 100 bilhões por ano, e os compromissos deverão ser revistos a cada 5 anos.

Em encontro à margem da cúpula do G-20, o presidente Jair Bolsonaro convidou o presidente francês, Emmanuel Macron , para visitar a região amazônica, e reafirmou seu compromisso com o Acordo de Paris, que trata de questões climáticas. Bolsonaro teve um “bate-papo” tanto com o francês Emmanuel Macron como com a chanceler alemã Angela Merkel , dois críticos da política ambiental do Brasil. As informações são do site do jornal O Globo.

Assinado em dezembro de 2015, o Acordo de Paris criou metas para que os países consigam manter o aquecimento global abaixo de 2ºC, buscando limitá-lo a 1,5ºC. O tratado mundial prevê a redução da emissão de gases que aumentam a temperatura do planeta. Os países ricos devem garantir um financiamento de US$ 100 bilhões por ano, e os compromissos deverão ser revistos a cada 5 anos. Ou seja, em 2020 haverá uma nova reunião-chave internacional para calibrar as metas e garantir uma melhor preservação do planeta.

No meio da manhã no Japão, a assessoria de Bolsonaro informou que uma reunião bilateral agendada com Macron teria sido cancelada . Pouco depois, um porta-voz do presidente francês retrucou que a França nunca teve a confirmação de que o encontro oficial tivesse sido marcado. Horas depois, o mesmo porta-voz avisou que Macron teria “um contato informal” com Bolsonaro, em formato selecionado a pedido da França. No fim da tarde, foi a vez de o porta-voz de Bolsonaro, Otávio do Rêgo Barros, contar que Macron tinha pedido o encontro antes, mas depois propusera o horário das 23h de quinta-feira, que Bolsonaro recusou.

Enfim, às 15h desta sexta, horário local, na “zona vermelha”, como é chamada a área exclusiva para os líderes do G-20, Bolsonaro e Macron tiveram uma conversa de 30 minutos, na versão brasileira. Na versão francesa, ambos conversaram pelo menos 15 minutos.

Segundo Rêgo Barros, os dois falaram do Acordo de Paris, de mudanças climáticas e sobre a fronteira entre Guiana Francesa e o Brasil. Bolsonaro convidou Macron a visitar a Amazônia para ver de perto o que, segundo ele, o Brasil está fazendo na preservação do meio ambiente. Macron ficou de estudar o convite com sua assessoria.

Mercosoul

O acordo de livre comércio entre a UE e o Mercosul, que vinha sendo negociado havia 20 anos, acabou fechado na tarde desta sexta-feira em Bruxelas. A França, tradicionalmente protecionista em relação a seu setor agrícola, era o país que mais resistia ao acordo, enquanto Espanha e Alemanha o defendiam com mais veemência.

O acordo para a área de livre comércio entre os países do Mercosul e da União Europeia, anunciado nesta sexta-feira (28), representará um aumento do PIB brasileiro de US$ 87,5 bilhões em 15 anos, podendo chegar a US$ 125 bilhões se consideradas a “redução das barreiras não-tarifárias e o incremento esperado na produtividade total dos dos fatores de produção”. As projeções são do Ministério da Economia.

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