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Termina prazo para médicos e enfermeiros de NY se vacinarem para não perderem emprego

Nesta segunda (27), médicos, enfermeiros e funcionários de clínicas, hospitais e asilos que se recusem a tomar a vacina serão demitidos e não terão direito nem ao seguro-desemprego; 84% dos profissionais da área já se vacinaram.

Nos Estados Unidos, Nova York adotou a medida radical pela vacinação contra a Covid. (Foto: Michael Nagle/Bloomberg)

Num dos países que mais adquiriram doses da vacina contra a Covid no mundo era de se esperar que praticamente toda a população já estivesse imunizada. Mas apenas 55% dos americanos estão totalmente vacinados.

O governo federal e alguns estados tentam virar esse jogo. Nesta segunda-feira (27), o presidente Joe Biden deu o exemplo mais uma vez tomando a dose de reforço.

No estado de Nova York, onde mais de 60% já tomaram as duas doses, a pressão começou pelos profissionais da saúde. 84% deles já se vacinaram.

A partir desta segunda, médicos, enfermeiros e funcionários de clínicas, hospitais e asilos que se recusem a tomar a vacina serão demitidos e não terão direito nem ao seguro-desemprego.

A vacinação virou uma questão política que opõem os governistas, do Partido Democrata, e a oposição republicana. Uma pesquisa do instituto Pew mostrou que, entre os democratas, 86% dos adultos tinham tomado pelo menos uma dose da vacina até agosto. Entre os republicanos, eram 60%. E o número de casos e de mortes estão em alta exatamente nos estados mais republicanos.

É o caso da Virgínia Ocidental, a menor taxa de vacinação do país e o mais alto índice de hospitalizações.

Em Connecticut, de maioria democrata, a vacina já chegou aos braços de quase oito em cada dez adultos. O número de hospitalizações é um dos menores dos Estados Unidos.

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