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Israel autoriza entrada de ajuda humanitária pela fronteira com o Egito após Biden pedir

O ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, afirmou que não há passagem segura para a entrada de ajuda humanitária por meio da fronteira de Gaza com o Egito. Segundo ele, a região foi bombardeada.

Fronteira do Egito com a Faixa de Gaza. (Foto:Reprodução)

O governo de Israel autorizou hoje a entrada de ajuda humanitária no território palestino da Faixa de Gaza. O socorro deve entrar pela fronteira com Egito.

O que aconteceu

O governo de Israel informou na tarde de hoje, 18/10, que autorizará a entrada de ajuda humanitária para os palestinos na Faixa de Gaza, de acordo com informações da AFP. A entrada deve acontecer por meio da fronteira com o Egito, em Rafah.

A decisão acontece após o pedido do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que está em Israel.

“Diante do pedido do presidente [dos EUA, Joe] Biden, Israel não impedirá o envio de ajuda humanitária pelo Egito”, indicou o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, acrescentando que a autorização valerá “na medida em que o abastecimento não chegue ao Hamas”, que governa Gaza.

Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, afirmou que não há passagem segura para a entrada de ajuda humanitária por meio da fronteira de Gaza com o Egito. Segundo ele, a região foi bombardeada e precisa de reparos antes que caminhões levando a ajuda possam passar.

Visita de Biden

Joe Biden chegou hoje a Israel em uma visita com o objetivo de reforçar o apoio a Israel na guerra contra o Hamas.

Biden condenou o ataque ao hospital na Faixa de Gaza e se disse “indignado e profundamente triste”. No entanto, Biden apoiou a versão de que o bombardeio não foi causado por Israel.

O Hamas acusa Israel pelo ataque ao hospital e usa o termo “genocídio”. O país nega e atribui o bombardeio ao grupo Jihad Islâmica. O grupo, por sua vez, recusa veementemente a autoria do atentado, chama a acusação de “mentira” e diz que Israel tenta “encobrir o massacre que cometeram contra civis”.


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