Donald Trump vence eleições primárias republicanas em New Hampshire

Donald Trump venceu as votações primárias do partido Republicano em New Hampshire. Um conselheiro informou que planejam expandir suas operações em estados críticos, incluindo Geórgia, Arizona e Michigan, estados que Trump perdeu em 2020, mas onde sua equipe prevê um cenário muito competitivo em uma potencial revanche com o presidente Joe Biden.

Trump conquistou uma vitória expressiva nas convenções de Iowa na semana passada, enquanto DeSantis e Haley terminaram em distantes segundo e terceiro lugares, respectivamente.

DeSantis desistiu da campanha presidencial no domingo (21) e apoiou Trump.

Haley, por sua vez, diz que continuará na disputa mesmo após as prévias de New Hampshire, rebatendo falas de Trump sugerindo que ela desista.

Quantos delegados estão em jogo?

New Hampshire recebe 22 delegados, uma figura eleitoral dos Estados Unidos, no processo primário republicano. Isso corresponde a menos de 1% do total de delegados que votarão na convenção republicana — e efetivamente escolherão o indicado para disputar as eleições.

Os delegados republicanos do estado serão atribuídos aos candidatos proporcionalmente com base no seu desempenho nas primárias estaduais, mas os postulantes precisam obter pelo menos 10% dos votos para serem elegíveis para receber delegados.

Os republicanos e democratas registados votam nas suas próprias primárias, mas os eleitores independentes em New Hampshire, também conhecidos como eleitores não declarados, podem participar solicitando um voto republicano ou democrata.

Biden vence primárias democratas

Já nas primárias do partido Democrata, Joe Biden sairá como vencedor, segundo projeção da CNN.

Neste ciclo eleitoral, o calendário das primárias democratas tirou New Hampshire como primeira votação do país. A representação estadual, entretanto, desconsiderou essa mudança, optando por manter as primárias estaduais nesta terça-feira (23).

Como resultado, as primárias democratas de New Hampshire não estão em conformidade, fazendo com que não sejam consideradas para a atribuição de delegados — figura eleitoral dos Estados Unidos que vota efetivamente para a indicação do partido — e o nome de Biden não esteja na votação.

Mesmo assim, houve uma campanha no estado para que o nome do atual presidente fosse escrito nas cédulas pelos eleitores democratas.

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