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Diretor de ‘Evita’ e ‘Mississippi em Chamas’, Alan Parker morre aos 76 anos

Em 2008, o cineasta inglês veio ao Brasil para ser presidente do júri internacional de filmes de ficção no 5º Amazonas Film Festival, realizado em Manaus.

O diretor inglês Alan Parker morreu nesta sexta-feira (31), aos 76 anos, depois de um longo período convalescendo. O cineasta assinou diversos filmes conhecidos, como o musical Evita (1996), com Madonna e Antonio Banderas, Mississippi em Chamas (1988), e O Expresso da Meia Noite (1978), com roteiro de Oliver Stone. Ele também foi o diretor do filme Pink Floyd: The Wall (1982). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Indicado duas vezes ao Oscar de melhor diretor, o cineasta viu seus filmes ganharem 10 estatuetas na principal premiação do cinema americano. Em 2002, ele foi nomeado cavaleiro pela coroa britânica, passando a ser denominado Sir Alan Parker.

Ele deixa a esposa, Lisa Moran-Parker, cinco filhos e sete netos. Um comunicado da família divulgou a notícia desta sexta. Fundador do Sindicato dos Diretores da Grã-Bretanha, Parker também foi diretor do UK Film Council e do British Film Institute, que usou as redes sociais para lamentar a morte. Outros artistas, colegas de profissão e fãs também se manifestaram no Twitter.

Nascido em Londres, em 1944, Parker começou a carreira escrevendo anúncios publicitários, assim como outros colegas de geração que se tornaram cineastas de sucesso, como Ridley Scott e Adrian Lyne. Ainda jovem, ele se moveu para a direção. Em 1974, com o telefilme The Evacuees, ele ganhou o primeiro dos seu sete Baftas, o principal prêmio da indústria britânica, e também um Emmy Internacional. Entre seus outros filmes, estão Fama (1980), The Commitments – Loucos pela Fama (1991) e A Vida de David Gale (2003), com Kevin Spacey e Laura Linney, seu último trabalho atrás das câmeras.

Em 2008, Parker veio ao Brasil para ser presidente do júri internacional de filmes de ficção em competição no 5º Amazonas Film Festival – Aventura, Natureza e Meio Ambiente, realizado em Manaus. Na ocasião, o diretor passou a noite num hotel no meio da selva, onde se divertiu na festa do boi-bumbá e foi alimentar os botos cor-de-rosa, uma das grandes atrações do turismo na Amazônia.

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