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Com um ano de atraso, as Olimpíadas de 2020 são iniciadas oficialmente nesta sexta-feira, 23

O evento não deixou de retratar a dificuldade dos atletas na preparação e de lembrar as vítimas da Covid.

Bruninho e Ketleyn Quadros levam a bandeira brasileira na cerimônia de abertura. (Foto: Divulgação COB)

A cerimônia de abertura das Olimpíadas na manhã desta sexta-feira, 23/7, reuniu diversos pontos da cultura japonesa, como vestimenta, arquitetura, luzes e o artesanato. O evento não deixou de retratar a dificuldade dos atletas na preparação e de lembrar as vítimas da Covid.

Sem a inédita participação de público. Por conta da pandemia, a arena não pode contar com os adeptos que, mesmo assim, comparecem ao Estádio Olímpico de Tóquio, local da cerimônia.

Também por conta disso, as delegações estão restritas, com um número reduzido de atletas. Normalmente, todos os atletas desfilam, carregando a bandeira de seu país. No caso do Brasil, apenas quatro pessoas foram selecionadas. Os porta-bandeiras Bruno Rezende, do vôlei, e a judoca e Ketleyn Quadros serão acompanhados pelo Chefe de Missão, Marco La Porta, e por mais um oficial administrativo.

Mas é porque não compareceram a arena, que os atletas brasileiros deixaram de fazer a sua parte. O time Brasil hospedado na Vila Olímpica organizaram o próprio desfile, com o uniforme oficial e muita alegria.

Protestos

Porém, nem tudo é festa. Cerca de 50 manifestantes se reuniram em frente ao prédio do Governo Metropolitano de Tóquio, com gritos de “não às Olimpíadas” e “salvando a vida das pessoas”, além de cartazes dizendo “cancele as Olimpíadas”.

Como já é sabido, por conta da pandemia do novo coronavírus, os Jogos não contaram com a presença de público e está sendo realizado um ano após a data planejada.

Vale lembrar que a aglomeração e a chegada de diversas pessoas ao Japão aumentou o número de infecção. Só Tóquio registrou 5.300 novas infecções, a maior taxa em dois meses, mesmo em estado de emergência.

A preparação brasileira

O cronograma seguiu, pela primeira vez na história, o alfabeto japonês foi utilizado para definir a entrada das delegações. As próximas sedes dos Jogos, França e Estados Unidos, entraram logo em seguida. Isso significa que o Brasil, mesmo a letra B, estará na última metade dos países. Curiosamente, as vogais vêm antes das consoantes e seguem uma ordem diferente, A, i, u, e, o. Dessa forma, o país verde e amarelo será o 150º a entrar na arena.

Enquanto não chegava a sua vez, os porta-bandeiras do Brasil, Bruninho e Ketleyn Quadros, seguiam se preparando para o evento. O perfil oficial do time brasileiro no Twitter postou uma foto dos dois já dentro do Estádio Olímpico.

O início

A cerimônia começou com um toque de tecnologia e um contraste da pandemia com a ansiedade pelos jogos. Enquanto o anúncio dos país sede era mostrado, em 2013, após superar Madri, Espanha, e Istambul, Turquia, Tóquio também foi retratada no ano novo de 2020 e vazia.

Em um vídeo, preparado pelos japoneses, não deixou de retratar a preparação dos atletas. Em uma contagem regressiva, todos os esportes olímpicos foram retratados, começando do ano em que estamos, 2021. Curiosamente, o Estádio Olímpico, com sua forma oval, foi retratado como o último número. Com sua apresentação, uma queima de fogos dava início à abertura.

Uma visão geral fora do estádio como fogos de artifício são soltos durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 no Estádio Olímpico em 23 de julho de 2021 em Tóquio, JapãoLintao Zhang/Getty Images

Dentro de campo

Na arena, a atleta japonesa de boxe, Arisa Tsubata, foi a escolhida para estrelar os momentos de cultura, que misturavam luzes e o artesanato japonês. Em uma esteira, ela representava o difícil caminho até as Olimpíadas. Para o esporte, e para Arisa, a preparação foi complicada devido ao cancelamento de seletivas e do pré-olímpico.

“Isolada, mas não sozinha”, ela dividia o palco com diversas outras pessoas, respeitando um distanciamento social, que representavam as adversidades para os jogos.

Como é de praxe, o Imperador, japonês Naruhito, e o presidente do COI, Thomas Bach, entraram no estádio e fizeram um discurso de abertura dos jogos.

Como não poderia deixar de ser, o Japão relembrou diversos momentos marcantes para o país, assim como os difíceis momentos em que o mundo passou. Medalhistas olímpicos e pessoas que trabalharam na pandemia representavam os trabalhadores que salvaram a vida de muitas pessoas. Elas entraram com a bandeira dos asiáticos, além da olímpica, ao som da típica música japonesa.

Hasteada as bandeiras, o hino japonês foi interpretado e, logo após, um minuto de silêncio em respeito às vítima da Covid.

As informações são do site Metrópoles.


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