Manaus
Vereadores tentam articular instalação de CPI para investigar “irregularidades” nos serviços da empresa Águas de Manaus
Durante a sessão plenária desta terça, os vereadores destacaram a importância de abrir uma investigação contra a empresa.
Os vereadores Rodrigo Guedes (PSC) e Sassá da Construção Civil (PT) apresentaram um requerimento legislativo que propõe a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de irregularidades nos serviços prestados pela concessionária Águas de Manaus. A proposta pontua pelo menos sete problemas causados pela empresa.
“Além desse pedido de reajuste de 24,5% que a empresa está requerendo da Prefeitura de Manaus, nós temos uma série de problemas, ações e falta de ações, que prejudicam toda a cidade. Nós temos a cobrança da taxa de esgoto de 100% em vários bairros de Manaus, sem que o serviço seja devidamente prestado, sem que haja coleta e tratamento de esgoto. E temos inúmeros rompimentos de adutora, falta de água diariamente em vários pontos da cidade. Inclusive nos finais de semana falta água em vários bairros. Não dá mais para continuar assim”, disse o vereador Rodrigo Guedes.
Entre os prejuízos causados à população pela concessionária apresentados no requerimento, estão a cobrança de fatura mensal de residências sem o consumo e a ausência de relatório de cumprimento de metas por parte da empresa. Além dos propositores, assinaram a proposta conjunta os vereadores: Caio André (PSC), Carpê Andrade (Republicanos), Daniel Vasconcelos (PSC), Elan Alencar (Pros), Ivo Neto (Patriotas), Raiff Matos (DC), Thaysa Lippy (Progressistas), Yomara Lins (PRTB) e William Alemão (Cidadania).
Durante a sessão plenária desta terça, os vereadores destacaram a importância de abrir uma investigação contra a empresa. Guedes relembrou o pedido que fez, via indicação, para que a Prefeitura de Manaus quebre o contrato com a Águas de Manaus. O pedido foi acatado pela Prefeitura e uma análise está sendo feita pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman) para garantir a viabilidade da caducidade do contrato.
“Não dá mais para a concessionária continuar prestando esse desserviço. No dia 16 de agosto a Prefeitura de Manaus solicitou da Ageman um estudo de viabilidade de rescisão contratual com a Águas de Manaus. Nós estamos agora no dia 31 de agosto e ainda não temos a resposta. A resposta é muito óbvia, a quebra contratual é muito óbvia. E estou falando da continuidade do tempo, na gestão passada, na anterior. Não dá para continuar com essa empresa”, afirmou.
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