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Manaus

Falsa biomédica é presa pela Polícia Civil suspeita de deformar pacientes em Manaus

A mulher responderá pelos crimes de estelionato, lesão corporal grave e falsificação de documento público

Mulher está à disposição da Justiça do Amazonas – Foto: Leandro Guedes/Rede Amazônica.

Policiais civis do 10º Distrito Integrado de Polícia (DIP) cumpriram nesta quinta-feira (10/03) mandado de prisão preventiva em nome de Hozana Carneiro Ximenes, de 35 anos, que se passava por biomédica e realizava cirurgias plásticas sem autorização, em Manaus.

A ação, que contou com o apoio da 6ª Seccional Centro-Oeste e do 17° DIP, foi deflagrada na rua Natal, bairro Novo Israel, zona norte da capital.

De acordo com o delegado Gesson Aguiar, que está respondendo interinamente pelo 10º DIP, as investigações em torno do caso iniciaram após dez vítimas procurarem à delegacia para registrar Boletim de Ocorrência (BO) contra Hozana.

“A mulher já havia trabalhado em várias clínicas da cidade, pois sempre que dava algum problema ela era demitida, mas já buscava outra clínica para trabalhar”, contou o delegado.

A autoridade policial relatou que as vítimas apresentaram as documentações das instituições onde elas fizeram todo os procedimentos estéticos para comprovar a veracidade da denúncia, bem como os documentos dos hospitais em que elas foram internadas em decorrência do tratamento ilegal.

“Como a infratora alegou que era formada em Biomedicina e que tinha estudado em uma faculdade particular da capital, nós entramos em contato com a instituição de ensino superior e fomos informados que Hozana nunca tinha passado por lá”, esclareceu Aguiar.

Hozana foi presa nesta quinta-feira na casa de familiares, no bairro Novo Israel, zona norte. O mandado de prisão preventiva contra ela foi expedido no dia 3 de fevereiro deste ano, pelo Juiz André Luiz Nogueira Borges Campos, da Central de Inquéritos.

A mulher responderá pelos crimes de estelionato, lesão corporal grave e falsificação de documento público. Ela será encaminhada à Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde ficará à disposição do Poder Judiciário.


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