Amazonas

Assembleia é alvo de protesto por flexibilização de restrições contra Covid-19 e impeachment de Wilson Lima

Os manifestantes pediram a reabertura das atividades comerciais em Manaus e auxílio aos trabalhadores informais

Redação
11/02/21

Trabalhadores foram até a Assembleia exigir alternativas dos parlamentares

Um grupo de trabalhadores, comerciantes, microempreendedores e profissionais autônomos, realizou, na manhã desta quinta-feira (11/02), um protesto em frente à Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE) exigindo a flexibilização do decreto governamental que proibiu o funcionamento de atividades e serviços não essenciais no estado e o impeachment do governador Wilson Lima (PSC).

Os manifestantes fecharam por alguns instantes parte da avenida Mário Ypiranga, uma das principais vias de trânsito da zona centro-sul, com faixas e cartazes com inscrições contra o governador.

Durante o protesto,os manifestantes pediram a reabertura das atividades comerciais em Manaus e auxílio aos trabalhadores informais.

“Queremos que o senhor Wilson Lima verifique o auxílio para os trabalhadores informais. Não há uma negociação. Queremos que ele venha até o povo”, disse um trabalhador identificado apenas como Marcondes.

Um representante dos feirantes foi recebido pelos deputados estaduais Wilker Barreto e Dermilson Chagas, ambos do Podemos. “Os manifestantes querem fazer suas reivindicações dentre o retorno ao trabalho, a abertura do comércio. E também pediram o impeachment (do Wilson Lima) e para os deputados se sensibilizarem com os quadros familiar e econômicos que eles (feirantes) têm hoje. Pessoas sem renda e sem condições de cumprir suas obrigações sociais que é de pagar as suas dívidas”, comentou o deputado Dermilson.

Nas redes sociais, no noticiário sobre a manifestação, internautas criticaram a postura do governador diante da pandemia. “Vai ser o jeito todos que estão parados levarem as suas (sic) familiares para frente da casa dele com pratos”, escreveu Vagner Figueira.

“O governador quer todo mundo em casa, mas não dá nenhum tipo de auxílio para o trabalhadores informais”, postou Neia Barbosa.

No dia 4 de janeiro, o governador Wilson Lima acatou decisão judicial em que proibiu o funcionamento dos estabelecimentos comerciais e serviços não essenciais no estado do Amazonas.

Maiores informações em instantes.