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Economia

Região Norte é a única a ter queda na intenção de consumo das famílias em julho, diz pesquisa da CNC

A maioria das regiões registrou alta na comparação anual, sendo o Norte com a taxa mais negativa (-16,4%) e o Nordeste com a mais positiva (+12,0%).

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou queda de 2,3% em julho na Região Norte, a única queda mensal, enquanto o Sul foi a região com maior oscilação positiva (+6,0%). As famílias do Sul também foram as mais confiantes (77,6 pontos), mesmo estando em nível insatisfatório; e as do Norte (57,0 pontos) foram as que apresentaram menor indicador. A maioria das regiões registrou alta na comparação anual, sendo o Norte com a taxa mais negativa (-16,4%) e o Nordeste com a mais positiva (+12,0%).

Os números são da pesquisa feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), foram divulgados hoje (21), no Rio de Janeiro. A ICF subiu 2% em julho, na média nacional, alcançando a segunda alta consecutiva. O indicador chegou a 68,4 pontos e atingiu o maior nível desde abril. O resultado ficou 3,5% acima do registrado no mesmo período de 2020. O índice, porém, segue abaixo do nível de satisfação (100 pontos).

Como em junho, todos os subíndices da pesquisa registraram resultados positivos, com destaque para o que mede a Perspectiva de Consumo, que subiu 5,1% na comparação com junho, indo a 66,8 pontos. O item foi o que apresentou o maior crescimento no mês e revelou melhora na percepção dos brasileiros em relação a compras futuras.

“A expectativa das famílias é que esse ambiente econômico mais positivo percebido no curto prazo se prolongue para o longo prazo”, disse a economista da CNC responsável pela pesquisa, Catarina Carneiro da Silva.

O Nível de Consumo Atual também melhorou (+2,2%), alcançando o maior patamar desde março deste ano (53,1 pontos). “Esse avanço foi resultado da melhora nas condições de consumo, com redução no percentual de famílias que consideram o seu consumo menor (59% contra 60,3% no mês passado e 62,6% em julho de 2020) e crescimento ainda mais intenso do que no mês anterior (+4,7%) na percepção do momento para compra de duráveis”, afirmou a economista.

Bens duráveis

Apesar de permanecer como o menor indicador em julho, o Momento para Compra de Duráveis, que avalia o que os consumidores pensam sobre a aquisição de bens como eletrodomésticos, eletrônicos, carros e imóveis, atingiu o maior patamar desde abril e subiu de forma ainda mais intensa do que no mês anterior (+4,7%), chegando a 40,8 pontos.

“Na esteira desse avanço, houve redução do percentual de famílias que acreditam ser um momento negativo para compras desse tipo de produto: 77,2%, abaixo dos 77,7% do mês anterior e dos 78% de julho de 2020”, finalizou a CNC.

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