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Economia

Postos de combustíveis do AM aumentam os preços, um dia após anúncio de reoneração de impostos

Em alguns postos da capital de Manaus, o preço da gasolina saltou de R$ 5,59 para R$ 6,59

Foto: Divulgação

Vários postos de combustíveis do Amazonas aumentaram os preços dos combustíveis, um dia após o governo federal anunciar a reoneração dos impostos federais para a gasolina e o álcool. Com a reoneração, a partir deste dia 1º de março, o governo previu que o preço da gasolina subirá até R$ 0,34 nas bombas; e o do etanol, R$ 0,02.

Em alguns postos da capital de Manaus, o preço da gasolina saltou de R$ 5,59 para R$ 6,59. Alguns postos de combustíveis de bandeira Atem e Shell comercializam a gasolina nesta quarta com valores entre R$ 6,09 e R$ 6,59. E o etanol entre R$ 4,15 e R$ 4,59.

Nos postos de bandeira BR e Ypiranga, era possível encontrar, até por volta das 15h desta quarta, o litro da gasolina a R$ 5,89 e o álcool a R$ 4,19, nos bairros Aleixo e Coroado.

No interior do Estado, em Itacoatiara, o preço da gasolina chegou a R$ 6,75. Em Itacoatiara, a até R$ 6,75. Já em Humaitá e Apuí, o preço da gasolina era comercializado a R$ 5,59 e R$ 6,60, respectivamente.

O presidente da Associação de Motoristas por Aplicativo de Manaus (Amam), Alexandre Matias, disse que na última segunda-feira com a decisão do governo federal de reonerar os combustíveis, alguns postos da capital do Amazonas já tinham aumentado o valor da gasolina.

“Nós percebemos que na segunda já tinham postos aumentando os combustíveis, como sempre acontece no nosso estado. Os donos de postos não têm nenhuma consideração com o seu consumidor. Agora, baixar, é uma coisa muita mais difícil acontecer. Quando há uma redução nas refinarias, raramente chega aos postos de combustíveis e ao consumidor”, disse Matias.

Impostos

Ontem, os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) detalharam como seria a volta dos impostos federais que incidem sobre a gasolina e o etanol a partir desta quarta-feira (1º).

Segundo o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, a reoneração parcial dos impostos vale por quatro meses, até junho. Ou seja, os impostos podem subir ainda mais em julho, pois voltarão a ser praticadas as alíquotas vigentes antes da desoneração, que são maiores.
A decisão final caberá ao Congresso, que vai analisar a MP e pode mudar o texto, afirmou Barreirinhas.

Haddad disse que o valor percebido pelo consumidor seria menor já que a Petrobras anunciou redução nos preços de gasolina e diesel para as distribuidoras, também a partir desta quarta-feira.

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