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Economia

PNAD Contínua: Desemprego no país cai para 6,2% em maio, aponta IBGE

É a menor taxa para o mês da série histórica iniciada em 2012. Com crescimento do número de ocupados, massa salarial bate novo recorde.

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A taxa de desemprego no país caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio, após registrar 6,6% em abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o menor percentual já registrado no mês e a segunda menor de toda a série histórica iniciada em 2012. O resultado veio levemente abaixo do esperado pelos analistas de mercado, que projetavam 6,3%. Os dados são da PNAD Contínua Mensal, divulgada nesta sexta-feira (dia 27).

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Diante das taxas de desocupação dos últimos meses, economistas já vinham percebendo um mercado de trabalho mais resiliente que o esperado anteriormente, considerando que o alto patamar dos juros ainda não produziu os efeitos esperados sobre a atividade. Alguns inclusive já acreditam que o desemprego pode só começar a subir com mais força a partir do segundo semestre.

Outro indício que mostra como a atividade ainda está aquecida é o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que atingiu patamar recorde, chegando a 39,8 milhões.

Queda no desalento

A quantidade de desalentados — população que desistiu de procurar emprego — também se destacou, registrando fortes quedas, de 10,6% comparada ao trimestre encerrado em abril, e de 13,1% ante o mesmo período de 2024. Isso significa que mais pessoas estão voltando para a força de trabalho.

Embora o rendimento médio da população tenha ficado estável, a massa de rendimento real habitual, que calcula a soma das remunerações de todos os trabalhadores, atingiu novo recorde, chegando a R$ 354,6 bilhões. Esse número subiu 1,8% no trimestre, um acréscimo de R$ 6,2 bilhões.

De acordo com William Kratochwill, analista da pesquisa, o maior número de pessoas ocupadas amplia a base de rendimentos.

“Como o rendimento médio real permaneceu estável, consequentemente ocorreu aumento da massa de rendimentos, ou seja, a maior massa de rendimentos resultou quase exclusivamente da expansão do volume de ocupados, e não de aumento do rendimento médio”.


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