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Economia

Desemprego recua 11% em janeiro, mas falta de trabalho ainda atinge 12 milhões, diz IBGE

O desemprego recuou 0,9 ponto percentual na comparação com o trimestre encerrado em outubro (12,1%).

A taxa de desemprego no Brasil ficou no 11,2% no trimestre encerrado em janeiro, com a falta de trabalho ainda atingindo 12 milhões de brasileiros, informou nesta sexta-feira (18) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O desemprego recuou 0,9 ponto percentual na comparação com o trimestre encerrado em outubro (12,1%). Segundo o IBGE, é a menor taxa para o período desde 2016, quando registrou 9,6%.

Já o rendimento real do trabalhador, entretanto, voltou a cair: menos 1,1% em 3 meses e uma queda ainda maior, de 9,7%, frente ao mesmo trimestre de 2021, ficando em R$ 2.489 de média. Nenhuma categoria apresentou alta na renda. Trata-se do menor valor da série de trimestres comparáveis.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desemprego estava em 11,1%, atingindo 12 milhões de pessoas.

Embora o desemprego tenha ficado levemente acima do registrada no trimestre encerrado em dezembro (11,1%), o IBGE considera comparáveis apenas os trimestres móveis com um intervalo de 3 meses.

Número de ocupados cresce, mas renda cai

O número de ocupados no país atingiu 95,4 milhões de pessoas, uma alta de 1,6% (1,5 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e de 9,4% (8,2 milhões de pessoas) na comparação interanual. Já o nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 55,3%, mais 0,7 ponto percentual frente ao trimestre anterior.

“A retração dos rendimentos, que costuma ser associada ao trabalhador informal, esteve disseminada para outras formas de inserção e não apenas às relacionadas à informalidade”, destacou a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy. “Embora haja expansão da ocupação e mais pessoas trabalhando, isso não está se revertendo em crescimento do rendimento dos trabalhadores em geral”.

Para 2022, os analistas projetam que o mercado de trabalho continue se recuperando, porém, a um ritmo menor, principalmente devido a inflação persistente, juros em alta, impactos da guerra na Ucrânia na economia global e incertezas políticas relacionadas à corrida presidencial.

A informação é do g1.

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