Economia
Brasil gerou mais de 129 mil empregos formais em julho
Serviços lideraram contratações no acumulado do ano com saldo de janeiro a julho ultrapassando 1,3 milhão de vagas geradas

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
s dados do Novo Caged de julho, divulgados nesta quarta-feira (27) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, mostram que o país registrou saldo positivo de 129.775 postos de trabalho com carteira assinada no mês. No acumulado de janeiro a julho, foram 1.347.807 de novos vínculos formais, o que representa crescimento de 2,86%. Considerando os últimos 12 meses (de junho de 2024 a julho de 2025), o saldo é de +1.523.904 empregos.
Segundo o ministro, a redução das atividades das empresas com a elevada taxa de juros, tem afetado a geração de vagas formais no país. “O tarifaço é um problema, mas a política de juros também é um problema. Precisamos da redução de juros urgentemente, para atividade econômica se manter. O tarifaço é uma questão a ser enfrentada, e está sendo enfrentada, mas o problema dos juros também precisa ser enfrentado”, afirmou.
Em julho, o emprego teve resultado positivo em todos os cinco grandes setores da economia. O setor de serviços puxou a geração, com 50.159 vagas (+0,21%), seguido por Comércio 27.325 (+0,26%), Indústria 24.426 (+0,27%), Construção 19.066 (+0,63%) e Agropecuária 8.795 (+0,46%).
Os saldos também foram positivos em 25 estados, com destaque para São Paulo (+42.798), Mato Grosso (+9.540) e Bahia (+9.436). Nas variações relativas, os maiores crescimentos foram registrados em Mato Grosso (+0,97%), Piauí (+0,80%) e Amapá (+0,79%).
O resultado do mês reflete 2.251.440 admissões e 2.121.665 desligamentos. Do total, 92,7% dos postos foram considerados típicos e 7,43% não típicos, com destaque para aprendizes (+6.099) e trabalhadores com jornada de até 30 horas semanais (+6.016).
Acumulado do Ano
De janeiro a julho, o país gerou 1.347.807 novos empregos formais, um aumento de +2,86%, sendo os saldos positivos em todos os grandes grupamentos de atividades econômicas, elevando o estoque de vínculos ativos para 48.544.646.
O maior gerador foi o setor de Serviços, responsável por 688.511 vagas (+2,99%), com destaque para as áreas de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+265.093), além de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais (+240.070).
Na sequência aparecem a Indústria 253.422 (+2,84%), a Construção 177.341 (+6,21%), o Comércio 119.291 (+1,13%) e a Agropecuária 109.237 (+6,08%).
Entre os estados, 26 apresentaram saldo positivo, ficando apenas Alagoas em queda (-1,22%). São Paulo liderou em números absolutos 390.619, (+2,73%), seguido por Minas Gerais 152.005 (+3,1%) e Paraná 102.309 (+3,18%).
Grupos Populacionais
Em julho, o saldo foi mais favorável para os homens (+72.974) do que para as mulheres (+56.801). Elas, no entanto, tiveram maior participação nas contratações dos setores de Serviços (+28.160 mulheres, +21.999 dos homens) e Comércio (+15.365 mulheres, +11.960 homens).
A geração de vagas também foi expressiva entre os jovens: trabalhadores de 18 a 24 anos responderam por 94.965 vínculos, enquanto os adolescentes de até 17 anos tiveram saldo de 26.374. Os setores que mais absorveram esse público foram o Comércio (+32.059) e a Indústria de Transformação (+24.242).
Com informações do Notícias Gov
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