Brasil
Vendas no varejo no Amazonas registrou maior queda entre Unidades da Federação, em março, aponta IBGE
As vendas no varejo no País em março atingiram o maior patamar da série histórica, iniciada em janeiro de 2000.

As vendas no varejo no Amazonas registraram a maior queda entre as Unidades da Federação, na passagem de fevereiro para março de 2025, na série com ajuste sazonal, na contramão da taxa média nacional de vendas do comércio varejista, que teve alta (0,8%) com resultados positivos em 20 das 27 áreas pesquisadas, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (15/01).
Entre as Unidades da Federação, o IBGE destacou o crescimento das vendas no varejo na Paraíba (3,0%), Goiás (2,4%), Piauí (2,1%) e Distrito Federal (2,1%). Por outro lado, pressionando negativamente, destacou sete Unidades da Federação, com destaque para Amazonas (-5,9%), Sergipe (-2,1%) e Rondônia (-1,2%).
As vendas no varejo no País em março atingiram o maior patamar da série histórica, iniciada em janeiro de 2000, segundo o IBGE. Trata-se da terceira alta seguida consecutiva nos dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC).
Frente a março de 2024, a variação das vendas no comércio varejista, no corrente mês, foi de -1,0% com resultados negativos em 15 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Rio de Janeiro (-6,7%), Bahia (-5,6%) e Rio Grande do Norte (-5,0%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram 12 das 27 Unidades da Federação com destaque para: Amapá (11,0%), Mato Grosso (7,7%) e Piauí (7,4%)
Já no comércio varejista ampliado, a variação entre março de 2024 e março de 2025 mostrou queda de 1,2% com resultados negativos em 13 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Pernambuco (-7,3%), Bahia (-7,1%) e Maranhão (-6,5%). No campo positivo, foram 14 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (10,0%), Mato Grosso (8,2%), Piauí (8,9%) e Santa Catarina (8,9%).
No comércio varejista ampliado, a variação entre fevereiro e março de 2025 foi positiva em 1,9%, com resultados positivos em 20 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Paraná (4,7%), Espírito Santo (3,7%) e Paraíba (3,7%). Por outro lado, pressionando figuram, figuram seis das 27 Unidades da Federação, com destaque para Rondônia (-2,1%), Amazonas (-1,7%) e Roraima (-1,1%). O Ceará registrou estabilidade (variação de 0,0%) na passagem de fevereiro para março.
Em março de 2025, na série com ajuste sazonal, teve predominância de taxas positivas, atingindo seis das oito atividades pesquisadas, apresentadas a seguir por ordem de magnitude de taxa: Livros, jornais, revistas e papelaria (28,2%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,0%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,5%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,2%), Tecidos, vestuário e calçados (1,2%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,4%).
Por outro lado, entre fevereiro e março de 2025, dois dos oito grupamentos pesquisados tiveram resultado no campo negativo: Móveis e eletrodomésticos (-0,4%) e Combustíveis e lubrificantes (-2,1%).
As duas atividades adicionais que compõem o varejo ampliado nesse indicador tiveram crescimento: Material de construção registrou 0,6% e Veículos e motos, partes e peças 1,7% no período.
Cinco atividades do varejo recuaram frente a março de 2024
Em relação a março de 2024, cinco dos oito setores investigados no comércio varejista recuaram: Livros, jornais, revistas e papelaria (-6,9%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-6,3%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,1%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,4%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,8%).
As outras três atividades apresentaram resultados no campo positivo: móveis e eletrodomésticos (3,3%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,1%) e Tecidos, vestuário e calçados (1,4%).
No comércio varejista ampliado, a queda de 1,2% nas vendas frente a março de 2024 foi seguida pelos setores de Veículos e motos, partes e peças (-2,2%) e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,6%). Já, a atividade de Material de construção teve alta de 5,2% nesta mesma comparação.
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