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Brasil

Testes positivos de Covid-19 já atingem patamar da 1ª onda de ômicron, dizem farmácias

Índice de infectados chegou ao maior percentual em 21 semanas entre os dias 27 de junho e 3 de julho.

O índice de testes rápidos com resultado positivo entre os dias 27 de junho e 3 de julho ficou em 35%. (Foto: Lucas Landau_Reuters)

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) registrou, nos primeiros dias de julho, o maior percentual de pessoas infectadas pela Covid-19 desde a primeira semana de fevereiro, quando a chegada da variante ômicron lotou os prontos-socorros no país. A informação é da Folha de São Paulo.

SUBIDA

O índice de testes rápidos com resultado positivo entre os dias 27 de junho e 3 de julho ficou em 35% —o maior percentual em 21 semanas. A última vez que a quantidade de pacientes infectados esteve nesse patamar foi na semana de 31 de janeiro a 6 de fevereiro, com taxa de 36,07%.

BALANÇA

Segundo pesquisa feita pela Abrafarma, a procura por testes aumentou, mas em menor proporção do que a taxa de infectados.

FATIA

Das 200.285 pessoas que realizaram os exames em farmácias entre 27 de junho e 3 de julho, 70.455 estavam com o vírus da Covid-19.

CUIDADO

“É a 11ª semana consecutiva de alta nos índices de positivados, o que consolida a importância do autocuidado”, afirma o CEO da Abrafarma, Sergio Mena Barreto.

AMARELO

Na comparação mensal, o mês de junho terminou com 349.345 resultados positivos —mais que o dobro em relação a maio, que teve registro de 136.117 infectados. A média diária de casos confirmados por dia no Brasil saltou de 4 para 11 no período.

Ainda de acordo com o levantamento, junho também superou os dados de fevereiro —embora por uma diferença pequena de 58 infectados.

DEJAVU

“Voltamos ao patamar de fevereiro depois da sensação de que a pandemia estava sob controle a partir de março”, acrescenta Barreto.

LÁ E CÁ

As farmácias registraram 1.909.914 infecções pelo novo coronavírus neste ano, ante 641.399 no segundo semestre de 2021. O salto representa um aumento de 197% na taxa de pessoas doentes.


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