Brasil
Desastre provocado pelas fortes chuvas deixa 39 mortos em Petrópolis (RJ); ainda há desaparecidos
Pelo menos 189 deslizamentos foram contabilizados; autoridades ainda contabilizam estragos na cidade.
Pelo menos 39 pessoas morreram em decorrência das fortes chuvas que atingiram a cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, na tarde de terça-feira (15). Segundo informou a Secretaria de Defesa Civil nesta quarta-feira (16), também foram contabilizados 189 deslizamentos e 229 ocorrências.
O município segue em estágio de crise e a prefeitura pede que população evite sair de casa. Durante a madrugada, agentes da Defesa Civil percorreram alguns pontos da cidade que foram afetados pelas fortes chuvas. Em seis horas choveu 260 milímetros. O acumulado foi maior do que todo o esperado para o mês de fevereiro.
Com o acúmulo de lama e lixo arrastado pelas águas, vários pontos do Centro estão com vias obstruídas. A orientação é que pessoas de outras regiões evitem a cidade. As aulas na rede pública foram suspensas.
A Secretaria de Estado de Defesa Civil acredita que de 35 a 50 casas foram atingidas pelos deslizamentos.
Para atender as pessoas que vivem em áreas de risco e tiveram que deixar suas casas, foram abertos pontos de apoio. No momento, 301 pessoas tiveram que sair de suas casas e estão sendo atendidas nas estruturas, em sua maioria escolas públicas – a Defesa Civil informou que 25 escolas estão funcionando como ponto de apoio.
Nesses locais, a população recebe o suporte de assistentes sociais, profissionais de saúde, educação, agentes comunitários, além da própria Defesa Civil.
Até o momento, na localidade conhecida como Morro da Oficina, no Alto da Serra, é estimado que de 35 a 50 casas tenham sido afetadas. Os resgates estão concentrados na região. Também há registros de estragos em outras regiões como 24 de Maio, Caxambu, Sargento Boening, Moinho Preto, Vila Felipe, Vila Militar e as ruas Uruguai, Washington Luiz e Coronel Veiga.
Participam das operações no local 200 agentes dos bombeiros, helicópteros, equipes com cães farejadores para identificação de vítimas, 19 agentes da Defesa Civil estadual, além do Exército e a Aeronáutica.
A informação é da CNN Brasil
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