Brasil
Supermercados: preço médio da cesta típica de Natal no Brasil cai 2,4%; na Região Norte, queda foi de 1,2%
No recorte por região, o Nordeste apresentou a maior queda, de 4 %, seguida pelo Sul, com recuo de 2,9%, Sudeste, em baixa de 2,6%.
Na última semana o preço médio da cesta típica de Natal no Brasil, composta por dez itens caiu 2,4%, de R$ 351,80 para R$ 343,39, com o maior número de promoções diante da proximidade das festas, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No recorte por região, o Nordeste apresentou a maior queda, de 4 %, seguida pelo Sul, com recuo de 2,9%, Sudeste, em baixa de 2,6%. Já Centro-Oeste e Norte registraram retração de 1,2%.
A lista de produtos desta cesta é integrada por aves natalinas, azeite, caixa de bombom, espumante, lombo, panetone, pernil, peru, sidra e tender. Itens tradicionais da lista, como panetone, azeite, aves natalinas e espumantes, tiveram o maior impacto para a queda, em razão das promoções.
Em novembro, o consumo nos lares brasileiros cresceu 4,97% na comparação anual, de acordo com dados divulgados pela Abras. Ante outubro, o índice aponta alta de 3,98%. No acumulado do ano, o indicador registrou avanço de 2,70%. Os números da pesquisa são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE, e reúnem o desempenho de todos os formatos de supermercados.
A mudança mais relevante observada no comportamento dos brasileiros no mês passado, de acordo com Márcio Milan, vice-presidente da Abras, foi a recomposição do padrão de consumo, reflexo da queda nos preços dos alimentos observada nos últimos seis meses.
Para Milan, com maior previsibilidade no orçamento, o consumidor conseguiu ajustar a composição da cesta de abastecimento do lar, se mostrando menos na defensiva e passando a buscar a melhor relação custo-benefício.
Em nota, a entidade chama a atenção para o contexto macroeconômico ainda favorável ao consumo das famílias. “A taxa de desemprego do Brasil ficou em 5,4% no trimestre encerrado em outubro, o menor nível da série histórica iniciada em 2012”.
A Abras destaca, ainda, o efeito positivo da entrada da primeira parcela do 13º salário, que ampliou a liquidez dos consumidores. De acordo com estimativas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), as duas parcelas do décimo terceiro devem injetar cerca de R$ 369,4 bilhões na economia.
No mês, a participação dos produtos básicos (commodities) posicionados na faixa de preço intermediário avançou de 44,3% para 50,8%. No segmento de mercearia, o avanço se concentrou nos produtos de maior preço. O segmento cresceu de 15,2% para 17,7%. Em contrapartida, a participação dos itens de menor preço recuou de 63,4% para 61,8%.
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