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Brasil

Saúde vai repassar R$ 160 milhões para tratar sequelas pós-Covid em unidades básicas

Com estes recursos, gestores municipais e do Distrito Federal podem contratar profissionais e criar ambientes para atendimento destes pacientes.

Atendimento a paciente pós-covid-19. (Foto:Ingrid Anne/Semsa)

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (16) que irá repassar R$ 160 milhões para o tratamento de sintomas pós-Covid no atendimento primário à saúde, como em unidades básicas.

Com estes recursos, gestores municipais e do Distrito Federal podem contratar profissionais e criar ambientes para atendimento destes pacientes, afirmou a Saúde em nota.

Foto mostra o ministro diante de microfone com a palavra saúde escrita ao fundo
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante entrevista à imprensa neste mês, em Brasília – Sergio Lima/AFP
Os valores serão distribuídos conforme um índice de prioridade elaborado pela pasta. “O índice leva em consideração o quantitativo de equipes, índice de vulnerabilidade social, por populacional e taxa de mortalidade por Covid-19”, disse a pasta.

Ao anunciar o recurso, o ministro Marcelo Queiroga disse que uma das vantagens de reforçar a atenção primária à saúde é evitar pressão sobre leitos de internação.

“As condições pós-Covid podem manifestar-se de diferentes maneiras e dependem da extensão e gravidade da infecção”, afirmou a Saúde em comunicado à imprensa. A pasta cita como sintomas que podem se manter ou surgir a após a infecção o cansaço, falta de ar, tosse, dor torácica, perda de olfato e paladar, dor de cabeça, tontura, alterações na memória, ansiedade e depressão.

Secretário de Atenção Primária, Raphael Parente afirmou que o recurso deve servir para “organizar” os serviços, busca ativa de novos casos, diagnóstico e tratamento de pessoas com sintomas de pós-Covid.

A Saúde ainda citou estudo publicado na revista The Lancet apontando que 76% de 1.733 pacientes avaliados apresentavam algum sintoma persistente mesmo seis meses após a infecção aguda da Covid-19.

No mesmo evento, Queiroga disse que o impacto da variante ômicron está se estabilizando, com tendência de queda.

“Ainda há cerca de 800 óbitos [na média móvel diária], mas se lembrarmos da variante gama, houve dias com mais de 3.000”, disse o ministro.

A informação é da Folha de São Paulo.

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