Brasil
Região Norte teve menor redução, em setembro, nos preços de 35 produtos de largo consumo, aponta associação de supermercados
Na comparação com setembro de 2024, o indicador aumentou 8,74% na Região, o maior índice regional do País.
Em setembro, a Região Norte (-0,31%) apresentou a menor queda no Abrasmercado, indicador da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que mede a variação de preços de 35 produtos de largo consumo nos supermercados, com o valor da cesta passando de R$ 873,79 para R$ 871,06. Na comparação com setembro de 2024, o indicador aumentou 8,74% na Região, o maior índice regional do País.

Na média nacional, em setembro o Abrasmercado apresentou queda de 0,64%, em relação ao mês de agosto. Na comparação com setembro de 2024, o teve alta de 8,15%, passando de R$ 739,44 para R$ 799,70. Os produtos que registraram as maiores altas em relação ao mês anterior foram: óleo de soja (3,57%) , biscoito maisena (1,38%) , detergente líquido (1,18%) , margarina cremosa (0,90%) e cerveja (0,64%) Os que registraram as maiores quedas foram tomate (-11,52%) , cebola (-10,16%) , batata (-8,55%) , ovos (-2,84%) e arroz (-2,14%).
Segundo a pesquisa, a baixa nos preços dos itens da cesta reflete a ampliação da oferta no campo. “Clima mais favorável, safras recordes e menor pressão dos preços internacionais contribuíram para conter o avanço dos preços”, explica o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.
A maior retração foi observada no Sul (-0,74%), com ao valor da cesta passando de R$ 888,38 em agosto para R$ 881,79 em setembro. A queda foi influenciada pelo recuo nos preços de ovos (-4,97%), pernil (-3,47%), arroz (-3,17%), leite longa vida (-1,54%) e café torrado e moído (-1,39%).
Em seguida, aparece o Centro-Oeste (-0,60%), onde o valor médio passou de R$ 755,40 para R$ 750,88. No Nordeste (-0,55%), a cesta recuou de R$ 715,95 para R$ 712,01, enquanto no Sudeste (-0,52%) o valor caiu de R$ 818,54 para R$ 814,27.
No mês, os produtos básicos da alimentação seguiram em queda, com destaque para o arroz (-2,14%), açúcar refinado (-0,99%), massa sêmola de espaguete (-0,76%), feijão (-0,63%), farinha de mandioca (-0,53%), farinha de trigo (-0,52%), leite longa vida (-0,45%) e café torrado e moído (-0,06%). Em contrapartida, apresentaram alta o óleo de soja (+3,57%), a margarina cremosa (+0,90%) e extrato de tomate (+0,28%). No ano, o arroz recua 20,85% e o feijão 6,05%.
Entre as proteínas animais, houve redução nos preços dos ovos (-2,84%), frango congelado (-1,23%), pernil (-0,99%), carne bovina — corte dianteiro (-0,29%), enquanto o corte traseiro apresentou leve estabilidade (+0,16%).
Nos produtos in natura, a queda foi mais acentuada, com destaque para as reduções nos preços do tomate (-11,52%), da cebola (-10,16%) e da batata (-8,55%). No ano, os preços da batata recuaram 27,27%.
Entre os itens de uso pessoal, as variações foram: creme dental (+0,20%), papel higiênico (+0,36%), xampu (+0,48%) e sabonete (+0,52%).
Já na limpeza doméstica, houve queda nos preços de sabão em pó (-0,09%) e água sanitária (-0,58%), enquanto detergente líquido para louças (+1,18%) e desinfetante (+0,24%) registraram alta.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.













Faça um comentário