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Brasil

Prévia do PIB: Norte tem 2º melhor desempenho entre as cinco regiões do Brasil, diz BC

Dados mensais mostram queda ou desaceleração da atividade econômica; entenda

O Norte do Brasil teve o segundo maior crescimento no índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-BR), com avanço de 3,4%, em 2025, no cumulado até outubro. O Centro-Oeste é a região com o maior crescimento, com alta de 5,8%. A região com o menor desempenho no ano foi o Sudeste, com alta de 1,6%. O Sul teve crescimento de 2,9% e o Nordeste de 2,1%.

Nos últimos 12 meses até outubro, o IBC-BR avançou 5,9% no Centro-Oeste, 3,9% no Norte, 3,3% no Sul, 2,5% no Nordeste e 1,6% no Sudeste. As bases de comparação consideram os efeitos sazonais.

Já nos dados mensais, dessazonalizados, apontam para queda da atividade econômica em quase todas as regiões do Brasil. Na base mensal, o Centro-Oeste registra a maior queda, com baixa de 2,2%, seguido pela região Sul com queda de 0,6%, Sudeste (-0,1%), Nordeste (+0,1%) e Norte (+0,5%).

O IBC-BR é um guia para o mercado sobre como o PIB brasileiro está se comportando ao longo do tempo. Ele serve também para calibrar as expectativas de analistas e gestores sobre um possível corte de juros. Atualmente, a taxa básica de juros da economia, a Selic, está em 15% ao ano. O dado mensal reforça uma desaceleração da economia, causada pela Selic elevada.

O mais recente boletim Focus aponta que os juros devem encerrar 2026 em 12,25% ao ano, baixa de 2,75 pontos percentuais. Essa redução seria justamente para aliviar o aperto monetário, que tende a desacelerar a economia entre este e o próximo ano. A estimativa do mercado é de um crescimento de 2,26% para a economia em 2025. Já para 2026, a perspectiva é de um crescimento de 1,8%, 0,46 ponto percentual a menos do que o ano anterior.


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