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Presidente da CBF e deputada do MDB são alvo de operação da Polícia Federal

Presidente da CBF e deputada federal do MDB são alvo de operação da PF que investiga compra de votos nas eleições municipais de 2024.

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, e a deputada federal Helena da Asatur (MDB-RR) foram alvo de operação de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (30/7).

Segundo apurou a coluna com fontes da PF, Samir, Helena e o marido da deputada, Renildo Lima, tiveram seus endereços vasculhados em Roraima. No caso da parlamentar, foram alvo duas empresas e uma das residências dela.

No caso do presidente da CBF, os agentes da PF vasculharam a casa de Samir em Roraima e a sede da CBF, no Rio de Janeiro. Médico de formação, Samir é o primeiro suplente do MDB na Câmara dos Deputados por Roraima.

Operação investiga compra de voto

Intitulada Caixa Preta, a operação que mirou Samir e Helena tem o objetivo de investigar suspeita de compra de votos nas eleições municipais de 2024. Outros sete mandados de busca e apreensão também foram cumpridos.

A operação foi realizada dois dias após Samir se reunir, em Brasília, com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. Como revelou a coluna, eles se encontraram na segunda-feira (28/7) para discutir cooperação entre as entidades.

Já a parlamentar do MDB, segundo fontes da Polícia Federal ouvidas pelas coluna, havia chegado a Roraima durante a madrugada da quarta-feira, mas não estava na residência no momento que os agentes da PF chegaram ao local.

O que diz a CBF

Em nota, a CBF confirmou a operação e disse que recebeu agentes da PF nesta quarta. A entidade também afirmou que o presidente da entidade está “à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários”.

Veja a nota na íntegra:

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informa que recebeu agentes da Polícia Federal em sua sede entre 6h24 e 6h52 desta quarta-feira, num desdobramento de investigação determinada pela Justiça Eleitoral de Roraima.

É importante ressaltar que a operação não tem qualquer relação com a CBF ou futebol brasileiro e que o presidente da entidade, Samir Xaud, não é o centro das apurações.

A CBF esclarece que, até o momento, não recebeu nenhuma informação oficial sobre o objeto da investigação. Nenhum equipamento ou material foi levado pelos agentes. O presidente Samir Xaud permanece tranquilo e à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

A operação da PF

Segundo a Polícia Federal, a investigação sobre a compra de votos teve início após a apreensão de R$ 500 mil, em setembro de 2024, às vésperas das eleições municipais. O montante foi apreendido com o marido da deputada do MDB.

Ao todo, a PF cumpre 10 mandados de busca e apreensão em dois estados: Roraima e Rio de Janeiro. A Justiça também determinou o bloqueio judicial de mais de R$ 10 milhões nas contas dos investigados, incluindo Samir e a deputada.


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