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Brasil

Polícia Federal prende no Rio suspeito de mandar matar promotor paraguaio na Colômbia

Homem era considerado foragido internacional e procurado pela Justiça Paraguaia e pela Interpol.

A Polícia Federal, em conjunto com a Polícia Civil do RJ, prendeu, na quinta-feira (9), no Rio de Janeiro, um paraguaio apontado pelas autoridades como mandante do homicídio do Promotor de Justiça paraguaio Marcelo Pecci, morto durante sua lua-de-mel na Colômbia em maio de 2022.

O preso era considerado foragido internacional e procurado pela Justiça Paraguaia e pela Interpol por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes.

Ele era um alvo prioritário nos trabalhos de cooperação internacional realizados no CCPI-RJ com o auxílio direto de diferentes forças policiais brasileiras, sul-americanas e da Interpol.

Após sua abordagem pela Polícia Civil e confirmação de identidade pela PF e autoridades estrangeiras, a representação da Interpol da PF formulou pedido de prisão preventiva para extradição do alvo, a qual foi deferida em caráter de urgência pelo STF, após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República.

Ele permanece preso na Superintendência da PF no RJ até ser trasladado para o Sistema Penitenciário, aguardando o julgamento do processo de extradição.

Marcelo Pecci, um promotor paraguaio conhecido por seu trabalho no combate ao crime organizado, foi morto na ilha turística colombiana de Baru no dia 10 de maio de 2022.

Pecci e sua esposa, a jornalista paraguaia Claudia Aguilera, estavam em lua de mel em um resort perto da cidade caribenha de Cartagena. Eles haviam anunciado a gravidez de Aguilera no Instagram no mesmo dia.

À época, Aguilera disse à mídia paraguaia que o casal foi abordado por dois homens em uma praia particular conectada ao hotel antes de seu marido ser baleado. Ele não recebeu ameaças, acrescentou ela.

Pecci, de 45 anos, era conhecido por seu trabalho em casos de grande repercussão contra lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

Ele também comandou a investigação sobre o assassinato da filha de um governador regional no ano passado e o caso contra o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, que foi preso tentando entrar no Paraguai com passaporte paraguaio adulterado em 2020.


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