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Ministério Público investiga irregularidade do prefeito de Tamandaré na contratação de mãe do menino Miguel Otávio

De acordo com a promotoria, uma busca no portal da transparência municipal constatou que Mirtes, que trabalhava na casa do prefeito, constava na folha de pagamento do município desde fevereiro de 2017

O Ministério Público de Pernambuco instaurou um inquérito, hoje (5), para investigar a contratação da doméstica Mirtes Renata Souza, que trabalhava na casa do prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker Corte Real. A mulher, mãe do pequeno Miguel Otávio, de 5 anos, que morreu ao cair do nono andar do prédio onde Mirtes trabalhava, consta como servidora pública do município.

De acordo com a promotoria, uma busca no portal da transparência municipal constatou que Mirtes constava na folha de pagamento do município desde fevereiro de 2017. O MP expediu ofício requisitando à chefia de gabinete da Prefeitura que informe, no prazo de três dias úteis, dados funcionais sobre a servidora, como cargo, função, método de controle de ponto, local de lotação, dentre outros.

No portal da transparência, a remuneração de Mirtes Renata referente ao mês de maio aparece como R$ 1.093,62.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) também iniciou as investigações para apurar uma possível improbidade administrativa do prefeito ao colocar sua funcionária particular na folha de pagamento de Tamandaré.

Miguel Otávio, de 5 anos, morreu na última terça-feira (2), após cair do nono andar do prédio da primeira-dama de Tamandaré, Sarí Corte Real. Mirtes tinha descido para levar os cachorros da patroa para passear e Miguel, sob os cuidados de Sarí, chorou sentindo falta da mãe. O menino, então, foi deixado sozinho no elevador pela primeira-dama e foi parar no nono andar, onde havia uma área sem proteção pela qual ele caiu.

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