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Ministério da Saúde emite alerta para secretarias sobre risco de nova variante da Covid-19

De acordo com o documento, obtido em primeira mão pela CNN, a OMS já definiu a variante identificada na África do Sul como uma “variante de preocupação”.

O Ministério da Saúde (MS) emitiu nesta sexta-feira (26) um alerta para secretarias estaduais e municipais sobre o risco da nova variante do coronavírus, identificada pela primeira vez na África do Sul. As informações são da CNN Brasil.

Mais cedo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a suspensão imediata de voos provenientes da África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

O alerta da pasta foi enviado hoje pela manhã apontando os riscos existentes no Brasil da variante originária na África do Sul. Atualmente existem quatro Variantes de Preocupação (VOCs): alfa (Reino Unido), Beta (África do Sul), gama (Amazônia) Delta (Índia).

Os 129 Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) espalhados pelo Brasil já foram notificados sobre o risco. Até o momento nenhum caso da nova variante foi registrado no Brasil.

Em nota técnica distribuída a estados e municípios, o MS recomendou que se aumente a testagem e o rastreamento de contato de pessoas com contato com áreas de risco e se notifique imediatamente casos suspeitos.

Apesar disso, o ministério não recomenda medidas mais rígidas de controle, como a restrição de entrada no país de pessoas vindas dos países já afetados. Essa recomendação foi feita pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas ainda não há decisão por parte do governo federal.

O MS pede ainda aos governos locais que intensifiquem as recomendações para necessidade de cumprimento de quarentena, testagem e isolamento no caso de sintomas.

Ômicron

A variante B.1.1.529 do novo coronavírus foi nomeada como Ômicron e classificada como variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira (26).

A decisão d grupo consultivo técnico da OMS sobre evolução do vírus SARS-CoV-2 teve como base as evidências apresentadas que indicam alterações prejudiciais na epidemiologia da Covid-19 devido à linhagem.

Atualmente, a OMS considera como variantes de preocupação cinco linhagens do novo coronavírus: a Alfa (B.1.1.7), do Reino Unido, a Beta (B.1.351), da África do Sul, a Delta (B.1.617.2), da Índia, a Gama (P.1), do Brasil, e a Ômicron (B.1.1.529), de diferentes países, segundo a OMS.

A cepa foi relatada pela primeira vez à OMS pela África do Sul no dia 24 de novembro. A situação epidemiológica no país mostrou três picos distintos de casos de Covid-19, sendo o último predominantemente pela variante Delta.

Nas últimas semanas, as infecções aumentaram de forma abrupta, coincidindo com a detecção da nova variante. De acordo com a OMS, o primeiro caso de Covid-19 confirmada conhecida foi de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021.

“Esta variante apresenta um grande número de mutações, algumas das quais preocupantes. A evidência preliminar sugere um risco aumentado de reinfecção com esta variante, em comparação com outras variantes de preocupação”, informou a OMS em um comunicado.

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