Brasil
Governo federal anuncia investimento de R$180 milhões no combate ao Aedes Aegypti
Também foi anunciado o Dia D da Dengue de 2025, que será realizado neste sábado (8).
O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (3), a campanha nacional do combate ao Aedes Aegypti. O plano para prevenção das arboviroses terá um investimento federal previsto de R$183,5 milhões. Também foi anunciado o Dia D da Dengue de 2025, que será realizado neste sábado (8), e planos para maior produção da vacina contra a dengue.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, houve uma redução de 75% de casos em relação a 2024. O Brasil registra atualmente 1,6 milhão de casos prováveis de dengue. São Paulo concentra 55% dos casos, seguido de Minas Gerais (9,8%), Paraná (6,6%), Goiás (5,9%) e Rio Grande do Sul (5,2%).
Mas de acordo com o 3º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), 30% dos municípios estão em situação de alerta para dengue, chikungunya e Zika. Os estados com maior incidência estão nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte, especialmente em Mato Grosso do Sul, Ceará e Tocantins. A pesquisa foi realizada em 3.223 municípios entre agosto e outubro deste ano.
Em outubro, o ministro da Saúde visitou a China para fortalecer a parceria com a empresa WuXi Biologics. O objetivo é a produzir em larga escala a vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan, com capacidade para 40 milhões ou mais de doses a partir de 2026. A expectativa é que a Anvisa conceda o registro da vacina, 100% brasileira, até o fim do ano, consolidando o maior programa público de imunização contra a dengue do país.
Também será ampliado o uso de tecnologia de controle vetorial para redução da capacidade de transmissão. Como por exemplo, o uso das Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDL), a técnica do inseto estéril e a borrifação residual intradomiciliar, com aplicação de inseticida de longa duração dentro das residências.
Além das atividades dos agentes de saúde, no dia a dia medidas de prevenção em cada casa também são importantes. Como por exemplo:
Uso de telas em janelas e repelentes em áreas de transmissão reconhecida;
Remoção de recipientes que possam se tornar criadouros;
Vedação de reservatórios e caixas d’água;
Limpeza de calhas, lajes e ralos;
Adesão e apoio às ações de prevenção e controle realizadas pelos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS).
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