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Brasil

‘Fake news matam mais que vírus e bactérias’, alerta especialista

O Brasil recebeu uma enxurrada de notícias falsas em relação à vacina contra a Covid-19, com fake news até mesmo que o imunizante tem microchip

Vacinação desafia distâncias e dificuldades de acesso em algumas regiões. (Foto:Prefeitura de Manaus)

As fake news sobre as vacinas contra a Covid-19 precisam ser combatidas para que o maior número de pessoas seja imunizada o mais rápido possível contra a Covid-19. A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Melissa Palmieri, ressalta o impacto que a propagação de notícias falsas causam, podendo aumentar o número de mortes.

“Fake news matam, e matam mais que vírus e bactérias. Se uma pessoa começa a divulgar que a vacina tem substâncias tóxicas, que tem um microchip que vai copiar ou rastrear você, uma pessoa que minimamente não consegue se informar vai deixar de se imunizar e se expor a um risco que pode levá-la à morte”, avisa.

“Essas últimas fake news do microchip, da moeda que gruda no braço, são muito sérias, porque tem pessoas que acreditam. Temos que desmistificar, dizer ‘não repassa que isso não é verdade'”, defende a especialista em Medicina Preventiva.

O medo de possíveis reações adversas deve ser superado, explica. “Com toda vacina pode acontecer reações adversas. As principais são dor no braço, vermelhidão, nada que impeçam as pessoas das atividades usuais. Outras menos comuns são dor de cabeça, dor no corpo, pode evoluir para calafrios e febre, mas vão cessar em duas horas. O benefício de se vacinar é infinitamente maior que o risco de uma reação adversa”.

Melissa também diz que não é o momento de abandonar as medidas de proteção e a importância de receber o imunizante assim que estiver disponível. “As vacinas foram testadas, são seguras, estão mostrando a que vieram. Escolher por vacinar é escolher pela vida, a sua e de quem você ama. Quem ama, vacina, e falar para o outro a importância de vacinar é um ato de amor”.

As informações são da CNN.


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