Brasil
Ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello diz que aplicativo TrateCov foi hackeado em Manaus
Plataforma criado pelo governo Bolsonaro indicava ao tratamento de cloroquina para casos de Covid-19
A plataforma TrateCov, criada pelo Ministério da Saúde para recomendar o uso de cloroquina —medicamento sem eficácia científica comprovada— para combater a covid-19 foi hackeada, segundo declarações do ex-ministro Eduardo Pazuello à CPI da Covid.
O general de Exército afirmou que, ao tomar conhecimento do fato, pediu para que as instruções aos médicos para prescrição do medicamento fossem retiradas do ar. “Foi hackeado e puxado por um cidadão. Existe um Boletim de Ocorrência, uma investigação, que chega nessa pessoa. Ele foi descoberto, pegou esse diagnóstico, alterou com dados la dentro e colocou na rede pública. Quem colocou foi ele. Tem todo o boletim de ocorrência” , comentou o general.
Ao ouvir o depoimento, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) afirmou que essa é “mais uma revelação” trazida à tona pela Comissão Parlamentar de Inquérito. O parlamentar disse que as informações repassadas por Pazuello neste segundo dia de oitiva reforçam a necessidade de “explicar o que aconteceu”.
Esse é o segundo dia de depoimento do ex-membro do governo, que iniciou a oitiva ontem (19). A audiência foi interrompida depois de mais de sete horas de duração devido à abertura da Ordem do Dia.
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