Brasil
Emas morrem em palácios do governo federal e passam por autópsia
A suspeita principal é de que os animais da presidência da república receberam alimentos não compatíveis com a dieta recomendada.
A Presidência da República registrou neste ano a morte de três emas que fazem parte da fauna dos palácios do governo federal.
Segundo a Casa Civil, duas estavam na Granja do Torto e uma no Palácio da Alvorada. Uma autópsia preliminar realizada em um dos animais apontou “excesso de gordura visceral”.
A principal suspeita é de que elas teriam recebido ao longo dos últimos anos alimentos não compatíveis com a dieta recomendada aos animais.
A informação foi antecipada pelo portal UOL. A previsão é de que o laudo conclusivo sobre as causas da morte seja liberado na segunda quinzena do mês de fevereiro.
A CNN apurou que uma das causas investigadas é se o governo anterior teria misturado restos de comida das cozinhas dos palácios na ração dos animais.
A Presidência da República enviou na semana passada alguns animais da fauna palaciana para serem atendidos pelo Zoológico de Brasília, como papagaios, araras e pavões.
Hoje, a Granja da Torto conta com dezessete e o Palácio da Alvorada tem trinta e oito emas. Elas estão nas residenciais oficiais desde o início da década de 1960.
Elas atuam no controle de animais peçonhentos, como cobras e escorpiões e já causaram problemas com os inquilinos do Palácio da Alvorada.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, chegou a ser bicado por um dos animais. Na ditadura militar, a primeira-dama Lucy Geisel, mulher do general Ernesto Geisel, pediu para retirar as emas porque elas perturbavam os dálmatas da família.
No último caso, no entanto, menos de um mês após a saída das aves, uma cobra-coral apareceu na área externa da residência oficial, o que obrigou o retorno dos animais.
A informação é da CNN Brasil.
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