Brasil
Datafolha: no Centro-Oeste e Norte 82% consideram eleição presidencial de 2026 muito importante para vida pessoal e familiar
Em 4 de outubro de 2026, mais de 150 milhões de brasileiros voltarão às urnas eletrônicas para o 1º turno das eleições gerais.
Eleitores de Valparaíso, Goiás, vão ás urnas para as eleições municipais 2020.
A eleição de 2026 para presidente da República terá um papel muito importante para a vida pessoal e familiar para 82% da população das regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, de acordo com pesquisa Datafolha. A média nacional do que consideram a eleição muito importante é de 77%.
O levantamento foi realizado nos dias 02 a 04 de dezembro de 2025, com 2.002 entrevistas presenciais em 113 municípios, com população de 16 anos ou mais de todas as regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais (6 p.p. para as regiões Norte e Centro Oeste) para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%.
O Datafolha perguntou: na sua opinião, a eleição de 2026 para presidente terá um papel muito importante, um pouco importante ou nada importante na sua vida e na vida de sua família? Três em cada quatro brasileiros avaliam a eleição para presidente da República, do ano que vem, como muito importante para a vida pessoal e familiar. Uma fração de 14% avalia como um pouco importante, 8%, como nada importante e 1% não opinou.
A parcela que avalia a eleição presidencial de 2026 como muito importante é majoritária em todas as variáveis sociodemográficas e alcança índices mais altos entre os mais instruídos (85%), entre os que têm renda familiar mensal de mais de 5 a 10 salários mínimos (84%) e entre os que pretendem votar em Tarcísio de Freitas para presidente da República (86%, ante 77% entre os que pretendem votar em Lula).
Em 4 de outubro de 2026, mais de 150 milhões de brasileiros voltarão às urnas eletrônicas para o 1º turno das eleições gerais.. Além da importância que todo pleito tem como o momento de concretização da democracia, as Eleições 2026 representam também a celebração de um marco histórico: os 30 anos da urna eletrônica.
A chegada da urna à sua terceira década simboliza a maturidade e a plenitude do sistema eleitoral brasileiro. Assim como os 30 anos são retratados na cultura como uma “idade de ouro”, o equipamento se consolida, ano após ano, como um símbolo da democracia.
Desde a sua estreia, nas eleições municipais de 1996, a urna modernizou a votação, reduziu o prazo de apuração — de dias para apenas algumas horas — e se transformou em sinônimo de eficiência, segurança e sigilo do voto. Apesar de recentes campanhas de desinformação contra o equipamento, até hoje nunca foi comprovado nenhum caso de fraude nas urnas eletrônicas.
Cargos em disputa
Em 2026, o eleitorado fará seis escolhas nas urnas, nesta ordem: deputado federal, deputado estadual (ou distrital, no caso do DF), dois senadores, governador e presidente da República. Os deputados são eleitos pelo sistema proporcional, enquanto os senadores, governadores e presidente são escolhidos em eleições majoritárias.
Deputados federais, estaduais e distritais: O preenchimento de todas as vagas para a Câmara dos Deputados (513) e para as Assembleias Legislativas (ou para a Câmara Legislativa do Distrito Federal) segue o sistema proporcional. Nesse modelo, as cadeiras são distribuídas entre os partidos e federações conforme sua votação total e preenchidas pelos candidatos mais votados dentro dessas legendas, de acordo com o cálculo do quociente eleitoral e partidário.
Senadores: O Senado Federal terá 54 cadeiras renovadas (dois terços do total de 81), seguindo o sistema de rodízio a cada quatro anos. A eleição é de natureza majoritária simples: os dois candidatos com a maior votação em cada estado são eleitos. O mandato dos senadores dura oito anos, ao contrário dos mandatos de todos os outros cargos, que duram quatro anos. Cada senador também tem dois suplentes em sua chapa, que o substituem em caso de necessidade.
Governadores e vice-governadores: Serão escolhidas 27 chapas, uma para cada um dos 26 estados e uma para o Distrito Federal. O sistema eleitoral exige que a chapa obtenha mais de 50% dos votos válidos para vencer no primeiro turno. Caso contrário, a eleição será decidida em segundo turno entre os dois candidatos mais votados.
Presidente e vice-presidente da República: Uma chapa será escolhida para o comando do Executivo Federal. Assim como na disputa estadual, a vitória em primeiro turno também exige a maioria absoluta dos votos válidos.
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