Datafolha aponta avaliação do Norte e Centro-Oeste sobre aborto e descriminalização de pequenas quantidades de maconha

Os temas do aborto e da descriminalização de pequenas quantidades de maconha segue dividindo a opinião dos brasileiros. Pesquisa Datafolha, realizada nos dias 19 e 20 de março de 2024, com 2.002 entrevistas presenciais em 147 municípios, com população de 16 anos mostra a avaliação sobre essas questões em todas as regiões do país.

Citando que atualmente, o aborto é permitido por lei apenas em casos de estupro, de risco de vida da mãe ou anencefalia do feto, o Datafolha perguntou se o aborto deveria continuar como é hoje, ser permitido em mais situações, ser permitido em qualquer situação e ser totalmente proibido em qualquer situação.

Nas regiões Norte e Centro-Oeste, 44% responderam que deveria continuar como está; 12% disseram que deveria ser permitido em mais situações; 5% que deveria ser permitido em qualquer situação e 38% que deveria ser totalmente proibido.

O Datafolha também perguntou se, independentemente da situação, na opinião dos entrevistados, a mulher que interrompe uma gravidez deveria ou não ser processada e ir para cadeia? No Norte e Centro-Oeste, 56% disseram sim, que deveria ser processada e presa, contra 41% que disseram que não.

Na média nacional 42% avaliam que o aborto dever se restringir às situações já previstas na lei brasileira e 35% avaliam que o aborto deveria ser proibido em qualquer situação. A metade (52%) avalia, que independentemente da situação, a mulher que interromper a gravidez deve ser processada e presa. Já 42% avaliam que essas mulheres não deveriam ser processadas e nem presas.

Maconha

Com relação a descriminalização de pequenas quantidades de maconha, 67% dos entrevistados no País disseram ser contrários. A avaliação de que portar pequenas porções de maconha deveria deixar de ser crime passou para 31%. Para opinar sobre o tema, os entrevistados foram informados que o Supremo Tribunal Federal (STF) está julgando um caso que pode descriminalizar a posse de pequenas quantidades de maconha.

Nas regiões Norte e Centro-Oeste, 28% responderam que sim, deveria deixar de ser crime e 70% disseram que não deveria deixar de ser crime, o maior percentual entre todas as regiões. No Sudeste 67%, no Sul 71% e no, Nordeste, 62% são contra a descriminalização.

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