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COP30: Governo federal recebeu alerta de ataques do Comando Vermelho no Pará

PF no estado enviou ofício com alerta sobre ameaças a policiais pela facção do Rio; comunicado influenciou sobre decisão de Lula por GLO, dizem fontes.

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A Polícia Federal, no Pará, enviou ao governo federal um comunicado com “alertas recentes de potenciais ataques a agentes de segurança pública por parte de integrantes da facção criminosa Comando Vermelho, com ênfase na Região Metropolitana de Belém”.

O ofício ao qual a CNN Brasil teve acesso, enviado antes da megaoperação que deixou mais de 120 mortos no Rio de Janeiro, orienta que policiais mantém “elevado nível de atenção e cautela”, assim como sugere evitar “percursos, locais ou situações que possam aumentar risco e vulnerabilidade dos agentes”.

A superintendência pede ainda que situações suspeitas ou de risco à integridade dos policiais sejam informadas ao setor de Inteligência Policial.

A informação foi compartilhada com unidades ligadas à Superintendência Regional da PF para “conhecimento e observância”; às Delegacias Descentralizadas para avisar aos agentes em missão no estado e à Diretoria de Proteção à Pessoa da Polícia Federal para medidas cabíveis e orientações aos policiais destacados para seguranças da Cop30.

A informação chegou ao conhecimento de ministros no Planalto, ministérios da Justiça e Defesa há cerca de duas semanas, segundo fontes. O alerta foi mais um elemento que pesou sobre a decisão do governo de decretar uma GLO, no Pará. A megaoperação contra o Comando Vermelho, no Rio de Janeiro, também influenciou o governo federal a acatar a medida.

A GLO permite que o presidente da República utilize as Forças Armadas para situações graves de perturbação de ordem. O decreto autoriza a presença das forças de 2 a 23 de novembro.

8 mil militares foram destacados em Belém para atuar em ações no perímetro externo de segurança do Parque da Cidade, onde serão instalados os pavilhões da Green Zone e da Blue Zone, além de portos, subestações de energia, estações de tratamento de água, entrada e a saída do Aeroporto Internacional Val-de-Cans.


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