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Brasil ultrapassa 168 mil óbitos e 6,8 milhões de casos de Covid-19

Nas últimas 24 horas, o País registrou mais 652 mortes e 52.770 diagnósticos positivos para o novo coronavírus; média de mortes nos últimos sete dias foi de 639.

O Brasil chegou a 180.453 mortes pela Covid-19 e a 6.836.313 de casos da doença. Nesta sexta-feira (11), o país registrou 652 óbitos e 52.770. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 639, o que representa aumento de 34% em relação a 14 dias atrás, um cenário de crescimento da pandemia. Nas últimas semanas, o país variou entre situações de queda da média, chegando a uma estabilidade posterior e, recentemente, passando a apresentar crescimentos.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Todos as regiões do país têm crescimento da média móvel de mortes, menos o Norte, que apresenta estabilidade.

Acre, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins apresentam aumento da média móvel de mortes em relação a 14 dias atrás.

Alagoas, Ceará e Pará estão em situação de estabilidade. Somente Amazonas e Maranhão têm queda da média.

O Brasil tem uma taxa de 86,1 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (294.144), e o Reino Unido (63.603), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 90 e 95,7 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O Brasil havia ultrapassado a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (104,9), país com 63.387 óbitos pela doença. Contudo, com a segunda onda que assola a Europa, a Itália voltou a passar o Brasil.

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 112.326 óbitos, tem 89 mortes para cada 100 mil habitantes.

Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 114,1. O país tem 36.499 óbitos pela Covid-19.

A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 142.186 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 10,5 óbitos por 100 mil habitantes.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena rígida de início, o índice é de 90,9 mortes por 100 mil habitantes (40.431 óbitos).

Já o boletim do Ministério da Saúde registrou que o Brasil ultrapassou a marca de 180 mil mortes em decorrência da Covid-19. Foram registradas 672 óbitos nas últimas 24 horas, elevando o total para 180.437. O boletim também mostra que foram confirmados no período 54.428 novos casos de infecção pelo novo coronavírus. Desde o início da pandemia, 6.836.227 pessoas contraíram a doença.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​​​​​​​​​


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