Brasil
Alcolumbre quer reforço na segurança após Eduardo Braga, líder do MDB, ser hostilizado
Presidente do Congresso quer limitar acesso de pessoas pela chapelaria: “Chega todo tipo de gente. É impossível proteger o parlamento”.
Senador destacou que Manaus necessita de obras estruturantes – Foto: Roque de Sá/Agência Senado
O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União-AP), disse, nesta quarta-feira (29/10), que avalia reforçar a segurança do Legislativo depois de o líder do MDB, Eduardo Braga (MDB-AM), ter sido hostilizado na saída da comissão para apreciação da Medida Provisória (MP) do Setor Elétrico.
Braga, que é relator da proposta, estava saindo da sala de reuniões quando teria sido abordado por dois homens que eram contrários a trechos do parecer apresentado mais cedo. O caso é acompanhado pela Polícia Legislativa. Alcolumbre classificou o caso como um “ato covarde”.
“Minha solidariedade ao senador Eduardo Braga e o apoio institucional. Falei com os diretores da Polícia Legislativa para estarem mais atentos (…) [Tem o] apoio desta presidência contra esse ato covarde contra um senador que estava apenas cumprindo a sua função”, expressou o presidente do Senado.
Em nota, Eduardo Braga disse que foi “agredido verbalmente” por “lobistas”. O senador do Amazonas disse que trabalha para a “manutenção de empregos em todos os segmentos envolvidos” pela medida provisória e que aguarda as investigações do DePol.
Ao presidir a sessão, Alcolumbre disse, ainda, que procurou os diretores da DePol (Departamento de Polícia Legislativa) e que falará pessoalmente com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para fazer um projeto conjunto sobre a segurança do Congresso.
O senador citou a possibilidade de instalar sistemas de biometria e reconhecimento facial para acessar o Senado e a Câmara, mas disse que deverão ser feitos estudos antes de qualquer decisão.
Chapelaria
Um dos pontos citados pelo presidente do Senado é mudar o acesso ao Congresso pelo salão branco, chamado de chapelaria. Trata-se da principal via de entrada de senadores e deputados. O local também é a entrada para visitantes que queiram conhecer a sede do Legislativo durante a semana.
Segundo Alcolumbre, algumas pessoas aproveitam esse acesso e a proximidade com parlamentares para deferir ataques e insultos contra as autoridades. A ideia seria mudar o fluxo de pessoas e as regras de quem pode acessar o local.
“Já há um projeto para mudar o fluxo de entrada na chapelaria. Não está normal. Chega todo tipo de gente, é uma confusão e é impossível proteger o parlamento brasileiro nesse atual sistema. Temos que mudar o fluxo”, declarou.
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