Amazonas
Vendas do comércio varejista têm queda de 0,2% no Amazonas em julho, aponta IBGE
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas cresceu em 2,1%, no Amazonas.

As vendas do comércio varejista no Amazonas apresentaram uma queda de 0,4% em julho, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira (11/09), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas cresceu em 2,1%, e coloca o Amazonas em décimo lugar nacional na lista entre os resultados positivos das unidades da federação incluídas na pesquisa.
Na média nacional, em julho de 2025, o volume de vendas do comércio varejista variou -0,3%, frente a junho, na série com ajuste sazonal, acumulando o quarto resultado negativo seguido. A média móvel trimestral repetiu o mesmo resultado (-0,3%). Frente a julho de 2024, o volume de vendas do varejo cresceu 1,0%, a quarta alta consecutiva. No ano, o varejo acumulou crescimento de 1,7%. O acumulado em 12 meses foi de 2,5%.
No comércio varejista ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças, Material de construção e Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas cresceu 1,3% em julho na comparação com junho. A média móvel mostrou queda de 0,6%. Frente a julho de 2024, houve queda de 2,5%. No ano, o varejo ampliado acumula -0,2%. O acumulado em 12 meses foi de 1,1%.
Houve equilíbrio entre taxas negativas e positivas na passagem de junho para julho de 2025, na série com ajuste sazonal, nas atividades do comércio varejista. As quedas foram registradas em Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-3,1%), Tecidos, vestuário e calçados (-2,9%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,6%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%). Já as altas ficaram por conta de Móveis e eletrodomésticos (1,5%), Livros, jornais, revistas e papelaria (1,0%), Combustíveis e lubrificantes (0,7%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,6%).
No comércio varejista ampliado, Veículos e motos, partes e peças teve alta de 1,8% enquanto Material de construção variou 0,4%. Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo não possui divulgação nessa comparação por não apresentar número suficiente de meses para ser submetida à modelagem de ajuste sazonal.
Seis das oito atividades tiveram resultados positivos frente a julho de 2024
Na comparação com igual mês do ano anterior, o crescimento de 1,0% no varejo foi acompanhado por seis das oito atividades: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,8%), Livros, jornais, revistas e papelaria (3,4%), Móveis e eletrodomésticos (3,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,5%), Combustíveis e lubrificantes (1,0%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,4%). As duas atividades em queda nessa comparação foram Tecidos, vestuário e calçados (-1,5%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,7%).
No varejo ampliado, as três atividades adicionais ficaram no campo negativo: Veículos e motos, partes e peças (-9,0%), Material de construção (-2,6%), Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo (-7,5%).
Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria cresceu 3,8% frente a julho de 2024, alcançando o 29º mês consecutivo de alta (fevereiro de 2023 apresentou -0,5% em relação a fevereiro de 2022). A atividade foi a que mais contribuiu para o indicador interanual, somando 0,4 p.p. ao total de 1,0% do varejo. O acumulado no ano e em 12 meses é de, respectivamente, 3,5% e 4,7%.
Livros, jornais, revistas e papelaria teve alta de 3,4% frente a julho de 2024, após queda de 1,2% em junho. No ano, a atividade vem reduzindo as perdas nos últimos meses, saindo de -3,9% até abril para -1,9% até julho. Nos últimos 12 meses, o cenário é o mesmo, reduzindo as perdas desde abril (-6,4%) até julho (-4,4%) de 2025.
Móveis e eletrodomésticos subiu 3,2% frente a julho de 2024, após variar -0,4% em junho. O resultado interanual do setor representou a segunda maior contribuição positiva, somando 0,3 p.p. ao total de 1,0% do varejo. No acumulado no ano, ao crescer 3,9%, a atividade mantém o ritmo de crescimento. Em 12 meses, o resultado veio abaixo dos dois meses anteriores, ficando em 4,4%.
Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que contempla lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos, etc., cresceu 1,5% frente julho de 2024. É a segunda alta consecutiva na comparação interanual. No ano, o setor acumula ganhos de 2,0%. Já em 12 meses, há redução nos ganhos, mas ainda com resultados positivos (3,6%).
Combustíveis e lubrificantes teve alta de 1,0% frente a julho de 2024, primeira no campo positivo após três meses de resultados negativos. No ano e em 12 meses, o setor acumula 0,3% e -0,1%, respectivamente.
Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo cresceu 0,4% frente a julho de 2024, invertendo o sinal em relação a junho (-0,3%). O acumulado no ano indica desaceleração (1,2%), assim como em 12 meses (2,1%), com a menor taxa desde abril de 2023.
Tecidos, vestuário e calçados, apresentou queda de 1,5% frente a julho de 2024, primeiro resultado negativo desde abril de 2024 (-3,7%). A atividade foi uma das duas a contribuir negativamente para o indicador global: -0,1 p.p. No ano, o setor desacelerou o ritmo de ganhos pela primeira vez desde março, ficando em 4,4%. Em 12 meses, o resultado também mostra desaceleração (4,9%).
Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação recuou 4,7% frente a julho de 2024, primeiro resultado no campo negativo após dois meses de altas. Houve também contribuição negativa na formação da taxa global: -0,1 p.p. No ano e em 12 meses, o setor segue com quedas de, 1,3% e 1,5%, respectivamente.
No varejo ampliado, Veículos e motos, partes e peças caiu 9,0% frente a julho de 2024, a segunda queda consecutiva. Dos último cinco meses, o único crescimento interanual foi em maio (1,5%). O setor foi também o que mais contribuiu negativamente para a taxa interanual, somando -1,8 p.p. ao total de -2,5% do ampliado. O acumulado do ano registra perdas pelo segundo mês consecutivo (-2,1%). Em 12 meses também há desaceleração, mas ainda com ganhos (2,6%).
Material de construção recuou 2,6% frente a julho de 2024, segunda consecutiva. No ano e em 12 meses, houve redução no ritmo de ganhos: 1,8% e 3,8%, respectivamente.
Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, o indicador interanual caiu 7,5% em julho de 2025, 12º resultado consecutivo no campo negativo. O setor exerceu a segunda maior influência no campo negativo, contribuindo com -1,0 p.p. ao total de -2,5% do varejo ampliado. No ano, o acumulado é de -6,7%. Em 12 meses, o resultado também é negativo (-7,7%).
Comércio varejista tem taxas negativas em 16 das 27 unidades da federação
Na passagem de junho para julho de 2025, na série com ajuste sazonal, o varejo teve resultados negativos em 16 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Rondônia (-2,2%), Minas Gerais (-1,1%) e Paraíba (-1,0%). Pelo lado positivo, figuram 8 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (3,9%), Distrito Federal (0,9%) e Sergipe (0,8%). Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul ficaram estáveis (0,0%).
No comércio varejista ampliado, a variação entre junho e julho de 2025 teve resultados positivos em 22 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Mato Grosso (7,1%), Amapá (4,4%) e Distrito Federal (4,2%). Pressionando negativamente, figuram cinco Unidades da Federação, com destaque para Espírito Santo (-2,6%), Roraima (-2,1%) e Mato Grosso do Sul (-0,7%).
Frente a julho de 2024, o comércio varejista foi predominantemente positivo, alcançando 20 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (8,5%), Santa Catarina (5,4%) e Mato Grosso (4,9%). No lado negativo, figuram sete Unidades da Federação, com destaque para Tocantins (-11,8%), Rio de Janeiro (-1,7%) e Goiás (-1,3%).
No varejo ampliado, a variação entre julho de 2025 e julho de 2024 também teve predominância de resultados positivos, atingindo 17 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Mato Grosso (9,7%), Amapá (8,9%) e Roraima (4,8%). Já dez Unidades da Federação ficaram no campo negativo, com destaque para São Paulo (-7,5%), Goiás (-5,0%) e Rio Grande do Sul (-4,2%).
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