Amazonas
Veja os deputados federais do Amazonas a favor da urgência à anistia aos envolvidos em atos golpistas
Outros três deputados estavam ausente da sessão na noite desta quarta-feira (17). E um se absteve.

Dos oito deputados federais do Amazonas, quatro votaram a favor da urgência para o trâmite do projeto de lei que anistia pessoas envolvidas em atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília. A votação ocorreu na noite desta quarta-feira,17/9.
A urgência significa que o projeto não é debatido nas comissões e segue diretamente no plenário para ser votado. Na votação total na Câmara dos Deputados, 311 votos foram a favor da urgência e 163 contra. Houve sete abstenções.
Outros três deputados estavam ausentes da sessão. E um se absteve.
Adail Filho (Republicanos) – Sim
Amom Mandel (Cidadania) – Ausente
Átila Lins (PSD) – Ausente
Capitão Alberto Neto (PL) – Sim
Fausto dos Santos Júnior (União Brasil) – Sim
Pauderney Avelino (União Brasil) – Abstenção
Sidney Leite (PSD) – Ausente
Silas Câmara (Republicanos) – Sim
Os representantes do Amazonas no Legislativo Federal votaram a favor de projeto do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ).
O requerimento de urgência acelera a tramitação da matéria, dispensando e reduzindo formalidades regimentais e prazos. Com isso, o texto poderá ser votado diretamente em plenário em qualquer momento sem precisar passar pelas comissões.
Há previsão de que o texto que será votado no plenário pode ser alterado. A proposta de Crivella é de anistia total para condenados por atos golpistas no 8 de janeiro de 2023, mas o projeto final deve conter apenas redução de penas, mas não o perdão às condenações pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Entre os partidos, os 85 parlamentares do PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, votaram unânime a favor da urgência. No republicanos, dos 41 deputados apenas um votou contra. A bancada do PP contribuiu com 43 votos a favor e apenas 6 contrários.
O PT foi unânime contra a proposta. Seus 66 deputados votaram contra a urgência. Também votaram não os representantes do PSB, PDT, PSOL, PCdoB, PV e Rede Sustentabilidade.
Tentativa de golpe
Há dois anos e meio, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro depredaram as sedes dos Três Poderes por não aceitarem a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, na tentativa de impôr um golpe de estado para alterar o resultado das urnas.
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