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Amazonas

Transmissão comunitária da Covid-19 é ‘muito alta’ em Manaus e região, aponta estudo da Fiocruz

A transmissão comunitária é aquela em que não é possível rastrear a origem da infecção e indica que o vírus circula entre as pessoas naquele local. Os indicadores são baseados no número de casos.

O risco de reinfecção em relação às novas variantes é maior, aponta pesquisa. (Foto:Getty Images)

Um novo boletim divulgado pela Fundação Fiocruz (Fiocruz) mostrou que a transmissão comunitária da Covid-19 é “muito alta” em Manaus e regiões próximas da capital do Amazonas, um sinal de que a pandemia continua numa situação crítica no Amazonas. A análise foi feita no período de 6 a 12 de junho.

A transmissão comunitária é aquela em que não é possível rastrear a origem da infecção e indica que o vírus circula entre as pessoas naquele local, independente de terem viajado ou não para o exterior. Os indicadores são baseados no número de casos.

O Brasil voltou a registrar média móvel acima de 2 mil mortes diárias por Covid. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +8% e indica tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes do vírus.

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), por meio do Boletim Diário de Covid-19, edição de nº 439, traz o diagnóstico de 620 novos casos de Covid-19, totalizando 395.724 casos da doença no estado até esta quinta-feira (17/06). Segundo o boletim, foram confirmados 15 óbitos por Covid-19, sendo seis ocorridos no dia 16/06 e nove óbitos foram encerrados por critérios clínicos, de imagem, clínico-epidemiológico ou laboratorial, elevando para 13.197 o total de mortes pela doença.

Em Manaus, de acordo com dados da Prefeitura de Manaus, nesta quarta-feira (16/06), foram registrados cinco sepultamentos por Covid-19. O boletim acrescenta, ainda, que 43.053 pessoas com diagnóstico de Covid-19 estão sendo acompanhadas pelas secretarias municipais de saúde, o que corresponde a 10,88% dos casos confirmados ativos.

De acordo com a Fiocruz, alguns lugares do Piauí e Espírito Santo estão com taxas de transmissão muito pequenas, com níveis pré-epidemia. Mesmo assim, ainda é preciso manter os cuidados. “Esses locais estariam em uma situação mais confortável, mas o entorno continua em risco alto, o que pode afetar o território se baixar a guarda”, alerta o pesquisador em saúde pública da Fiocruz, Marcelo Gomes.

Desde o início da pandemia, o país contabiliza mais de 493 mil mortes e mais de 17 milhões de casos, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde.

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