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Amazonas

Superintendente da PF diz que pode haver mandante dos assassinatos de Bruno e Dom Phillips

Informação contradiz uma fala da própria PF que no dia 17 de junho alegou que os presos agiram sozinhos.

O superintendente da Polícia Federal (PF) no Amazonas, Eduardo Fontes, disse ao Jornal Nacional, nesta quinta-feira (23), que ainda não descarta a possibilidade de haver um mandante das mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips.

“É possível ter um mandante. A investigação ainda está em andamento, mas a gente está apurando tudo e nós não vamos deixar nenhuma linha investigativa de lado e vamos apurar de forma técnica e segura para dizer o que efetivamente aconteceu e o que não aconteceu”, disse ele.

A informação contradiz uma fala da própria PF que no dia 17 de junho alegou que os presos agiram sozinhos e não havia nenhuma organização criminosa envolvida no caso. Até o momento, estão presos Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado” primeiro suspeito preso que confessou o crime; Oseney da Costa, irmão de Amarildo, confessou envolvimento após a prisão de Amarildo e Jeferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha”. Ele mostrou à PF o local onde a lancha usada por Bruno e Dom foi afundada, no rio Itaquaí.

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Em São Paulo, um quarto homem se apresentou à polícia dizendo ter participado das mortes de Dom e Bruno. Gabriel Pereira Dantas se apresentou em uma delegacia e disse que ajudou os homens a jogar os pertences de Bruno e Dom no rio depois de ter visto os homens atirarem contra as vítimas.

Corpos e enterro

Os corpos de Bruno Pereira e Dom Phillips foram liberados ela perícia na tarde desta quinta-feira (23), em Brasília. Bruno será velado e cremado nesta sexta-feira, em Paulista, região Metropolitana de Recife, em Pernambuco. Já Dom, será velado e cremado em um cemitério em Niterói, no domingo.

Segundo o laudo da PF”a morte do Sr. Dom Phillips foi causada por traumatismo toracoabdominal por disparo de arma de fogo com munição típica de caça, com múltiplos balins, ocasionando lesões principalmente sediadas na região abdominal e torácica (1 tiro)”.

Já a de Bruno Pereira, “foi causada por traumatismo toracoabdominal e craniano por disparos de arma de fogo com munição típica de caça, com múltiplos balins, que ocasionaram lesões sediadas no tórax/abdômen (2 tiros) e face/crânio (1 tiro)”.

Os corpos do indigenista e do jornalista foram esquartejados e enterrados. A motivação do crime ainda é incerta e investigadores apuram se as mortes tem ligação com o garimpo e pesca ilegal ou com alguma organização criminosa da região.

A informação é do site O Dia.

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