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Amazonas

Sinteam informa que, em assembleia, trabalhadores da educação do Amazonas rejeitam proposta de 8% de reajuste salarial

O sindicato informou que vai formalizar a decisão da reunião e encaminhar ao Governo do Estado para que nova rodada de negociação seja marcada.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) informou que seus associados, decidiram rejeitar a contraproposta do Governo do Estado, de 8% de reajuste salarial e suspensão da greve. A decisão ocorreu na manhã desta segunda-feira (22/05), em assembleia que, de acordo com a entidade, reuniu aproximadamente 5 mil pessoas no Clube Municipal, em Manaus.

O sindicato informou que vai formalizar a decisão da reunião e encaminhar ao Governo do Estado para que nova rodada de negociação seja marcada.

Segundo o Sinteam, 51 município já aderiram ao movimento paredista e, em Manaus, pelo menos 70% das escolas estaduais estão sem aulas.

Os trabalhadores reivindicam 25% de reajuste salarial, cumprimento das progressões horizontais e verticais, reajuste do vale-alimentação e auxílio-localidade.

A greve iniciou no dia 17 de maio após inúmeras tentativas de diálogo com o Governo do Estado. A data-base da categoria é todo dia 1° de março e é prevista em lei.

Na quarta-feira (18/05), após o início da greve dos professores da rede estadual, o governador Wilson Lima disse que se reuniria com a equipe técnica das secretarias de Fazenda e de Educação para tratar sobre o reajuste salarial e pagamento da data-base aos profissionais do estado.

Segundo Wilson Lima, o reajuste é esperado, mas o Amazonas enfrenta uma crise de arrecadação. “Todos os anos temos o reajuste salarial, que é justo para os profissionais da área da educação. Mas o que devemos lembrar é o que o país todo enfrenta: uma crise econômica. Esse mês, o Amazonas teve queda na arrecadação”, disse.

O governador afirmou que a situação dos educadores está sendo analisada. “Estamos trabalhando para que a gente possa fazer o reconhecimento desses profissionais e, dentro da capacidade, cumprir o pagamento da data-base para esses profissionais”, afirmou.

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