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Amazonas

Sindicato diz que Wilson Lima não quer pagar reajuste salarial de professores

Asprom Sindical diz que reajuste salarial está atrasado e pode nem sair este ano, sem pressão dos profissionais.

O Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (AspromSindical) realizou, na manhã desta quarta-feira (09/03 uma manifestação contra o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), em frente à sede do governo do Amazonas para cobrar o reajuste salarial da categoria.

Segundo o sindicato, a data base  está vencida desde o dia 1° de março e  a categoria não têm respostas da Secretaria de Educação (Seduc) nem do governador. O sindicato já considera que os profissionais não vão ter o reajuste este ano.

Em nota publicada nas suas redes sociais, o sindicato informa: “Nós professores da Seduc/Capital estamos com a nossa data-base de 2022 vencida. Ela venceu em 1° de março. Isto significa que não será pago o reajuste salarial a que temos direito no pagamento do mês de março. Mas a situação é muito pior. Estamos correndo o risco de ficarmos sem reajuste salarial neste ano, pois temos a lei eleitoral que pode nos prejudicar, se não for aprovado nosso reajuste salarial na ALEAM (Assembleia legislativa) até o início de abril”.

O Aspromsindical informou que já tentou várias vezes ser recebido pela secretária da Seduc, Josefa Chaves, mas que ela “fecha as portas para os trabalhadores e não dialoga”. “Por isso, nós agora vamos tentar sermos recebidos pelo governador do Estado”, diz a nota.

O sindicato informou que a sua coordenador geral, a professora Helma Sampaio, e mais dois professores da Seduc entraram na sede do governo, na Avenida Brasil, na zona oeste de Manaus, para exigirem que o governador recebe as lideranças sindicais e abra o diálogo com a categoria.

Reunião

O Asprom informou que seus coordenadores foram recebidos pelo secretário de Articulação Política do governo, Rômulo Zurra, que disse que “é muito difícil conseguir uma audiência com o governador porque a agenda dele é muito corrida”.

Segundo o sindicato, Zurra disse, ainda, que vai tentar marcar uma agenda com outra pessoa do governo, até mesmo o secretário de governo Luiz Fabian, ex-secretário da Sedcu, acusado de não dialogar com a categoria,

De acordo com o Asprom, Zurra também prometeu dar uma resposta até esta sexta-feira. Caso não consigam a agenda para tratar da data-base já atrasada, o sindicato informou que levará a decisão para um Assembléia Geral Extraordinária, onde serão definidas estratégias de luta para este ano, que podem chegar até a uma greve geral.

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