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Amazonas

Sindicato informa que, após mobilização de trabalhadores, governo do Amazonas pagou plano de saúde da Seduc

“A vigilância continua! Vamos monitorar os próximos pagamentos e cobrar garantias para que isso não se repita”, diz a nota postada pelo Sinteam.

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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) informou, em suas redes sociais, que “depois de nove dias de pressão, mobilização e muita luta, o Governo do Estado pagou as faturas em atraso e o plano de saúde foi reativado”. ” Vitória dos trabalhadores! Plano de saúde reativado!”, comemorou o sindicato.

sindicato-informa-que-apos-mob“Essa vitória é nossa. Foi nas redes, denunciando. Foi nas ruas, protestando. Foi na unidade da categoria, mostrando que direito não se negocia, se conquista! Como dizia Rui Barbosa: ‘Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles. E nós lutamos, cobramos e vencemos! Mas a vigilância continua! Vamos monitorar os próximos pagamentos e cobrar garantias para que isso não se repita”, diz a nota postada pelo Sinteam.

Há nove dias, o Sinteam anunciou que a operadora Hapvida estava desde agosto do ano passado sem receber as faturas do plano de saúde, acumulando um passivo de quase R$ 60 milhões. E que grávidas, pacientes oncológicos, crianças autistas em terapia, entre outros foram surpreendidos com a suspensão dos atendimentos.

O plano de saúde para os trabalhadores em educação foi conquistado pelo Sinteam em 2016. Esta foi a segunda vez que ocorre a paralisação no atendimento médico na gestão do governador Wilson Lima (UP). A primeira suspensão aconteceu em 2019 e motivou uma greve que durou mais de 40 dias e afetou as aulas na capital e interior do Estado.

Com suporte na Resolução Normativa nº 561 de 2022 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a prestadora de serviço médico, em ofício assinado dia 15 deste mês e enviado à Seduc, alertou que a inadimplência pode resultar na suspensão dos serviços, após o período legal estabelecido.

Segundo observou a representante da Hapvida, Emanuela Marques Lopes da Silva, a inadimplência compromete severamente o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, infringido o princípio da continuidade dos serviços e colocando em risco a execução adequada das atividades, ainda mais em razão do objeto em questão que é proporcionar atenção à saúde de qualidade aos servidores da Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc).


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