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Amazonas

Sindicato de Servidores da Polícia Civil do Amazonas mantém indicativo de greve para sexta-feira (08/06)

Em nota, liderança informaram que no período de paralisação, apenas os serviços essenciais serão mantidos (flagrantes e medidas protetivas), algumas delegacias ficarão paralisadas ou com efetivo de apenas 30%.

As lideranças do do comando de greve do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Amazonas (Sinpol-AM) se reuniram com representantes do Sindicato do Escrivães e Investigadores da Polícia Civil (Sindeipol) nesta terça-feira (05/07) , para tratar sobre a greve anunciada para a próxima sexta-feira (08/07).


Em nota, informaram que no período de paralisação, apenas os serviços essenciais serão mantidos (flagrantes e medidas protetivas), algumas delegacias ficarão paralisadas e o efetivo de policiais e servidores em serviço será de 30%.

De acordo com nota publicada pelo Sinpol-AM, as ações buscam “o atendimento dos pleitos, já garantidos em lei”. A categoria busca o pagamento da 5° parcela do escalonamento.

Na sexta, o Comando de Greve fará visitas ao 1º DIP, 6º DIP, 14º DIP e 19º DIP, para acompanhar o primeiro dia de paralisação.

Sem diálogo com o governador do Amazonas, Wilson Lima (UB), os escrivães e investigadores da Polícia Civil decidiram no último dia 30/06, em Assembleia Geral,  paralisar as atividades em todo o estado. A informação foi confirmada pelo presidente em exercício do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Amazonas (Simpol-AM), Renato Bessa.

Segundo o presidente Bessa, o motivo da greve se dá pelo atraso no pagamento da última parcela do escalonamento e pela não liberação das promoções dos policiais civis atrasadas desde 2011. A paralisação, por tempo indeterminado, ocorrerá a partir do dia 8 de julho. “A categoria decidiu pela deflagração da greve e estamos tomando todos os procedimentos legais. Só funcionarão os serviços essenciais, como determina a lei, como por exemplo o atendimento em flagrante delito”, informou o sindicalista.

Um dos líderes da mobilização em defesa dos direitos trabalhistas dos policiais, investigador James Figueiredo, disse que a intenção dos agentes não é causar prejuízos à população, mas a categoria não aceita o tratamento ofertado pelo Governo do Estado. “O Governo discriminou esta classe. Está de birra com investigadores e escrivães. Dinheiro tem de sobra. Tem receita de 8,9 bilhões a mais, não alcançou o limite prudencial da lei de responsabilidade fiscal, mas não quer fazer o cumprimento de lei. Não estamos pedindo aumento de salário. Estamos pedindo o cumprimento de lei”, disse James.

Desde o dia 25 de maio, policiais civis do Amazonas se mobilizam contra o governador do Amazonas para cobrar o cumprimento do que determina a Lei 4576/18, que assegurou a adequação salarial dos escrivães e investigadores em 5 parcelas, sendo que uma foi paga imediatamente, ainda em 2018. Sobraram quatro parcelas para os anos de 2019, 2020, 2021 e 2022.

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