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Amazonas

Simeam critica aplicação de recursos no hospital Nilton Lins e defende ampliação de unidades públicas do Amazonas

Em nota, sindicato disse que ministro Nelson Teich se limitou a ouvir a gestão pública e não conversou com trabalhadores da saúde no Estado

O Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam) posicionou-se publicamente contra o uso de recursos federais no hospital privado de retaguarda do Complexo Hospitalar da Nilton Lins, alugado pelo governo do Amazonas durante a pandemia de Covid-19. A entidade defende que a prioridade do governo deveria ser a ampliação da capacidade de atendimento de unidades públicas.

Em nota emitida após a visita do ministro da Saúde, Nelson Teich, a Manaus, o presidente do sindicato, Mário Vianna, destaca que o governo deveria priorizar o Delphina Aziz, o Hospital Universitário Getulio Vargas e a Beneficente Portuguesa (de natureza filantrópica). “São unidades hospitalares que já possuem estruturas prontas e só precisam de ampliação de leitos”, observa Vianna.

O Simeam lembra que, na visita de ontem (4), Teich avaliou como positiva a unidade da Nilton Lins, alugada por mais de R$ 2 milhões pelo governo do Amazonas, e anunciou recursos para a ampliação do complexo hospitalar. “Lamentamos que o ministro tenha se limitado a ouvir a gestão pública e não se dignou a ouvir representantes dos trabalhadores da saúde, que são os que de fato executam o atendimento de forma diurna e se expõem a contaminação sem EPIs e em condições de trabalho inadequadas, salários aviltados e atrasados”, concluiu o presidente do sindicato.


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