Amazonas
Rio Negro em Manaus está a mais de 1,5 metro abaixo do nível registrado em 2023, ano da maior vazante
De acordo com o último boletim de alerta hidrológico, divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), no dia 16/02, após vazante na semana anterior, o rio Negro voltou a subir em São Gabriel da Cachoeira.
O nível do rio Negro, em Manaus, atingiu 21,87 metros nesta segunda-feira (19/02) e está 1,52 metro abaixo da marca registrada na mesma data de 2023 (de 23,39 metros) ano da sua maior vazante, de acordo com os dados da medição do Porto de Manaus.
De acordo com o último boletim de alerta hidrológico, divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), no dia 16/02, após vazante na semana anterior, o rio Negro voltou a subir em São Gabriel da Cachoeira, registrando elevações médias diárias na ordem de 18 cm.
Também apresentou subidas em Santa Isabel do Rio Negro, e nos registros mais recentes em Barcelos.
Em Manaus, o rio está em processo de enchente, registrando níveis considerados normais para a época, diz o boletim.
De acordo com o boletim do SGB, em Boa Vista (RR), o rio Branco, um dos maiores afluentes do Negro, apontou continuidade na recessão, atingindo a cota mínima (-1 cm) do ano em 16/02/2024, registrando assim níveis muito baixos para o périodo.
Em Caracaraí, o rio Branco iniciou a semana com subidas, mas voltou a descer nos registros mais recentes.
O rio Solimões apresentou subidas médias diárias de 9 cm em Tabatinga, registrou certa estabilidade em Fonte Boa e Itapéua, e apontou elevações na ordem de 4 cm em Manacapuru.
O rio Madeira registrou descidas ao longo da semana passada em Porto Velho, mas voltou a subir no registro mais recente. Já em Humaitá, o rio madeira apontou elevação acentuada no último fim de semana, mas voltou apontar recessão nos últimos dias.
Em Beruri (AM), o rio Purus manteve o processo de enchente, registrando elevação média diária na ordem de 4 cm.
As estações monitoradas no rio Amazonas continuam em processo regular de enchente, contudo os níveis registrados em Itacoatiara, Parintins e Óbidos estão abaixo da faixa da normalidade para o período, diz o SGB.
Durante o período em analisado pelo boletim do SGB, 16 de janeiro a 14 de fevereiro, estação chuvosa em grande parte da região, são observados aumento dos volumes de precipitação sobre diversas bacias da área de monitoramento, volumes mais elevados nas bacias localizadas na região central, os menores no extremo norte da área monitorada.
Os volumes mais baixos, com mediana inferior a 200 mm, sobre a bacia do Branco (41 mm), Marañon (175 mm), Ucayali (196 mm), Negro (197 mm) e Japurá (199 mm). Acumulados de precipitação média variando entre 205 e 278 mm ocorrem sobre o Guaporé (205 mm), Napo (220 mm), Mamoré (233 mm), Ji-Paraná (257 mm), bacia do Içá (258 mm), Madeira (264 mm), Beni (265 mm), bacias do Aripuanã e Juruá (272 mm) e Javari (278 mm).
Bacia do Coari (280 mm), Purus (292 mm), Javari (278 mm), Curso principal do Solimões (284 mm), bacias do Javari (286 mm), Tefé (290 mm), Purus (292 mm) curso principal do Solimões (295 mm), Tefé (303 mm) e bacia do Jutaí (331 mm) representam os maiores valores acumulados em 30 dias, de acordo com a climatologia do período entre os ano de 2000 e 2023.
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