Amazonas
Reitor diz que Universidade Federal do Amazonas precisa de reposição orçamentária em 2021
Reitores expuseram aos membros da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle os impactos dos progressivos cortes orçamentários nas atividades básicas universitárias.
O reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Sylvio Puga, disse que a instituição necessita de reposição orçamentária para 2021. “A reposição é fundamental para que as atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação tecnológica não sejam comprometidas pela redução de custeio, investimento e assistência estudantil”, afirmou ele, ao participar como convidado da audiência pública virtual da Comissão de Fiscalização, Finanças e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados, no último dia 2 de junho.
Reitores convidados da Universidade Federal da Bahia ( UFBA), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade de Brasília (UNB), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) participaram da audiência, que teve como pauta a recomposição do orçamento das universidades públicas federais.
Os reitores expuseram aos membros da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle os impactos dos progressivos cortes orçamentários nas atividades básicas universitárias.
Representando a Andifes, a reitora da Universidade Federal do Acre, professora Guida Aquino, pediu apoio dos deputados para a recomposição orçamentária das universidades federais. “As universidades federais são responsáveis por mais de 95% da produção científica do Brasil. Precisamos do apoio do Congresso para continuarmos nosso compromisso com a sociedade”, declarou.
O pró-reitor de Planejamento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), professor Maurício Freire, destacou que a Universidade Federal de Minas Gerais é a instituição que teve o maior corte percentual. “De acordo com os indicadores auditáveis, são mais de 76 milhões de reais. Não entendemos a lógica aplicada. Foi um afunilamento abrupto, com corte de recursos próprios de 39,66%”, afirmou.
O secretário adjunto de educação superior do Ministério da Educação (MEC), Tomás Dias Sant’Ana, declarou que já existe uma sinalização de desbloqueio. “Não temos a previsão, mas a proposta é termos reuniões semanais com os reitores. Já temos uma sinalização de desbloqueio pelo Ministério da Economia”, afirmou.
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