Amazonas
Produção industrial cresceu 1,5% no Amazonas, em junho, ante maio, apontam dados divulgados pelo IBGE
Na média global, a indústria nacional avançou 0,1% em junho ante maio, de acordo com o IBGE.

A produção industrial cresceu 1,5% no Amazonas, em junho, ante maio, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira (08/08).
A produção industrial no Brasil cresceu em mais seis dos 15 locais pesquisados em junho ante maio. Houve expansão também em Pernambuco (5,1%), Região Nordeste (2,8%), Minas Gerais (2,8%), Bahia (2,1%), Paraná (1,4%) e Rio de Janeiro (0,4%).
Na direção oposta, houve perdas no Espírito Santo (-5,8%), Mato Grosso (-2,2%), Pará (-1,9%), Goiás (-1,7%), Ceará (-0,9%), Santa Catarina (-0,8%), São Paulo (-0,6%) e Rio Grande do Sul (-0,1%).
Na média global, a indústria nacional avançou 0,1% em junho ante maio, de acordo com o IBGE.
Na comparação com junho de 2024, o setor industrial mostrou queda de 1,3% em junho de 2025, com resultados negativos em sete dos 18 locais pesquisados. Vale citar que junho de 2025 (20 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (20).
Em junho, Rio Grande do Norte (-21,4%), Mato Grosso do Sul (-11,7%) e Mato Grosso (-10,8%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais acentuados nesse mês, pressionados, principalmente, pelo comportamento negativo observado nos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel), no primeiro local; de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico) e produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP, carnes e miudezas de aves congeladas e tortas, bagaços e farelos da extração do óleo de soja), no segundo; e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico), no último.
São Paulo (-8,5%), Pará (-3,0%) e Rio Grande do Sul (-2,5%) também apontaram taxas negativas mais intensas do que a média nacional (-1,3%), enquanto Ceará (-0,1%) completou o conjunto de locais com queda na produção em junho de 2025.
Por outro lado, Espírito Santo (17,4%) assinalou avanço de dois dígitos e o mais elevado nesse mês, impulsionado, em grande parte, pela atividade de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados, óleos brutos de petróleo e gás natural). Pernambuco (7,6%), Amazonas (7,2%), Rio de Janeiro (6,8%), Região Nordeste (4,3%), Minas Gerais (3,0%), Paraná (2,8%), Santa Catarina (2,3%), Maranhão (0,9%), Bahia (0,8%) e Goiás (0,1%) registraram os demais resultados positivos no índice mensal de junho de 2025.
No confronto do resultado do primeiro trimestre de 2025 com o segundo trimestre de 2025, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, seis dos 18 locais pesquisados mostraram perda de dinamismo, acompanhando, assim, o movimento observado no total nacional, que passou de 2,1% para 0,5%.
Em termos regionais, Mato Grosso (de 2,9% para -8,2%), São Paulo (de 1,3% para -5,0%), Santa Catarina (de 7,2% para 1,8%), Mato Grosso do Sul (de –1,3% para -6,0%), Bahia (de 2,6% para -1,2%) e Paraná (de 6,8% para 3,7%) apontaram as perdas, enquanto Pernambuco (de -20,7% para -0,5%), Espírito Santo (de -5,3% para 11,7%), Maranhão (de -8,7% para -0,2%), Amazonas (de -3,2% para 4,1%), Rio de Janeiro (de -0,7% para 5,7%), Região Nordeste (de -4,1% para -0,1%), Pará (de 5,1% para 8,6%) e Rio Grande do Sul (de 1,3% para 4,5%) assinalaram os principais ganhos entre os dois períodos.
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