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Amazonas

Praia da Ponta Negra está interditada para banho no rio Negro, a partir desta terça-feira,17/9

A descida das águas do rio Negro na praia da Ponta Negra revela um desnível acentuado no terreno, entre o aterro perene e o leito natural do rio, representando risco de afogamento para os banhistas que entram na água.

A Prefeitura de Manaus informou que a partir desta terça-feira, 17/9, o banho na praia da Ponta Negra, em Manaus, está proibido. O fechamento temporário é uma medida de segurança recomendada por um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e deve ser adotado quando o nível do rio Negro atingir 16 metros. Atualmente, o rio atingiu a cota de 15,77 metros.

Placas de orientação da interdição estão sendo instaladas pela Prefeitura de Manaus para informar aos frequentadores sobre os riscos de banho no local. Em 2023, o local foi fechado para banhistas no dia 2 de outubro.

De acordo com o laudo do Serviço Geológico do Brasil (SGB), solicitado pela Prefeitura de Manaus, a descida das águas do rio Negro na praia da Ponta Negra revela um desnível acentuado no terreno, entre o aterro perene e o leito natural do rio. As alterações no terreno podem apresentar buracos e depressões, representando risco de afogamento para os banhistas que entram na água.

Um novo laudo do SGB está previsto para ser entregue no início de dezembro, com levantamento a partir das descidas das águas entre setembro e outubro deste ano. O documento irá indicar sobre o acesso à praia, em função do nível da cota do rio Negro.

TAC

Em 2013, a prefeitura assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), com órgãos municipais e estaduais, incluindo Corpo de Bombeiros do Amazonas (CBAM) e Polícia Militar. O TAC resultou na adoção de normas de uso da praia perene. De acordo com a cláusula 1, § 3º, a “interdição automática do uso da praia ocorrerá sempre que os laudos e/ou relatórios a que se referem os parágrafos anteriores comprovarem que a praia encontra-se imprópria para o uso dos banhistas”.

Também devido à estiagem, a Prefeitura de Manaus decretou, na última quarta-feira, 11/9, Situação de Emergência na capital amazonense por 180 dias.

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